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A Educação Ambiental em espaços não formais

Por:   •  10/1/2018  •  Relatório de pesquisa  •  623 Palavras (3 Páginas)  •  517 Visualizações

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RELATO REFLEXIVO DA AULA DE CAMPO NO PARQUE ESTADUAL DE VILA VELHA – PONTA GROSSA - PR

Jeisy Alves[1]

O Parque Estadual de Vila Velha na cidade de Ponta Grossa-PR é um ponto turístico que chama atenção dos visitantes por sua formação geológica de arenitos, pelas furnas e pela Lagoa Dourada que fica no interior do Parque. A formação geológica, sobretudo as Taças no interior do parque, constituem a paisagem e são provenientes da separação do Gondwana, levando milhões de anos para a formação da atual configuração dos continentes como consequência à separação da América do Sul da África (MINEROPAR) e a ação do derretimento das geleiras neste período que esculpiram as rochas sedimentares do Arenito Vila Velha.

Este trabalho tem como pressuposto principal a análise de algumas formas trabalhadas quanto a Educação Ambiental em espaços não formais, considerando o Parque Estadual de Vila Velha como base desse estudo. O entendimento de como se apresenta um espaço não formal de educação (neste caso, educação ambiental) facilita a compreensão de como desenvolver práticas educativas dentro deste contexto. Para Jacobucci “o termo “espaço não-formal” tem sido utilizado atualmente por pesquisadores em Educação, professores de diversas áreas do conhecimento e profissionais que trabalham com divulgação científica para descrever lugares, diferentes da escola, onde é possível desenvolver atividades educativas.” (JACOBUCCI, p.55).

Sobre a perspectiva da Educação Ambiental em espaços não formais, considero importante elucidar a obrigatoriedade  do acompanhamento de um guia do próprio parque, pois seu primeiro contato com os visitantes é justamente para passar orientações quanto a preservação do parque, salientando a proibição em fazer descarte de qualquer material (embalagens, garrafas plásticas, bitucas de cigarro  e outros) nas trilhas,  e também o desvio da rota da trilha, banho na lagoa ou coleta de amostras, com a intenção de preservar a vegetação e as formações rochosas que já se encontravam com marcas de vandalismo, a fim de que todos os visitantes possam aproveitar daquele espaço natural de forma consciente  e reduzindo os danos causados por descumprimento das regras de visitação.

[pic 1]

Guia de turismo do parque. Fonte: Arquivo da autora (2017)

Tendo em vista a restrição quanto a circulação dentro da extensão do Parque Estadual Vila Velha, a forma de interação entre os visitantes e a paisagem natural dá-se através da contemplação por trilhas ecológicas, de modo que pode-se observar os arenitos, as flores e a vegetação do local, que por si só promove um sentimento de bem-estar e tranquilidade, entretanto, não se pode tocar e sentir o gramado, as árvores, as rochas e outros elementos da paisagem pelo tato, como se pode fazer livremente num Jardim Sensorial.

[pic 2]

Alunos da Graduação de Geografia na trilha de visitação Parque Vila Velha. Fonte: Arquivo da autora (2017).

Minha reflexão sobre o Parque Estadual de Vila Velha, quanto às trilhas, a Educação Ambiental nesse espaço considerado não formal e as políticas recém adotadas para a conservação deste espaço é de que ainda é preciso avançar em enraizar dentro de cada indivíduo uma conduta que se adeque a este espaço, pois, a sociedade segue um certo protocolo/ética que nos conduz a maneira de portar-nos em sociedade, em um tribunal, em uma sala de aula ou estádio por exemplo, contudo, ainda é preciso medidas restritivas quanto a espaços coletivos e ecológicos, como se ainda não tivéssemos amadurecido a consciência/identidade de ser humano que vive uma relação dialética com o meio ambiente, que interage e também faz parte dele.

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