A Estrutura da População

[pic 1]

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO SERIDÓ

DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA

DISCIPLINA: GEOGRAFIA DA POPULAÇÃO

PROFESSOR: MARLUCE SILVINO

ESTUDANTE: DEISE SANTOS SALDANHA

                                        ICARA KAROLINE DA SILA DANTAS

                                          MARIA KALIANY DOS SANTOS SILVA

                                MARIA LUIZA GOMES DA SILVA

                                    MATHEUS DANTAS DAS CHAGAS

                                                     MÔNICA GABRIELA DANTAS DE MEDEIROS

                  RAUL DA SILVA XAVIER

ESTRUTURA DA POPULAÇÃO PARTE I E PARTE II

A população de uma área heterogênea está no caminho adequado para compreender os estudos populacionais a partir da composição estrutural, isto é, os estudos sobre a população de uma unidade política-administrativa, seja um país, estado, região ou município, dizem respeito à elaboração e análise de um conjunto de dados que são coletados levando-se em conta idade, gênero, etnia, trabalho, renda, setores, da economia.

Dessa maneira, a estrutura etária da população corresponde à sua distribuição por faixas de idades: jovem, adulta e idosa. Os intervalos que compreendem as faixas etárias podem variar de acordo com os objetivos e conveniências de organismos internacionais ou mesmo dos países. As classificações mais utilizadas são: Jovens (0 a 14 anos); adultos (15 a 59 anos); idosos (60 e mais); Jovens (0 a 14 anos); adultos (15 a 64 anos); idosos (65 e mais); Jovens (0 a 19 anos); adultos (20 a 59 anos); idosos (60 e mais).

Os países que possuem elevado crescimento vegetativo apresentam uma estrutura etária jovem, ou seja, a população nessa faixa é predominante. Já os países que detém baixo crescimento vegetativo geralmente revelam uma estrutura etária adulta ou velha, isto é, a população jovem não é maioria; são países em que a tendência à baixa taxa de natalidade e elevada expectativa de vida vêm se consolidando.

Incialmente, o texto retrata a estrutura da população por idade e sexo e sua forma de representação gráfica. Exemplificando, em gráficos de pirâmides que tem como objetivo refletimos sobre como esses aspectos demográficos ocorrem em escala Mundial, considerando a heterogeneidade existentes entre países do mundo, podendo-se caracterizar segundo as diferentes confirmações etárias e sexuais.

Classificando em três regimes demográficos, que são: População envelhecida; em fase de envelhecimento e jovem.  O regime da população envelhecida é verificado em países que apresentam elevada expectativa de vida, baixas taxas de natalidade e mortalidade e baixo crescimento vegetativo. Alguns países que se encaixam no regime demográfico de população envelhecida são: Alemanha, França, Reino Unido, Suécia e Japão. Já o regime da população em fase de envelhecimento estão atreladas a duas situações que é de níveis de desenvolvimento de países, que são os países  desenvolvidos novos e países subdesenvolvidos industrializados.

Os países desenvolvidos novos, possuem um percentual de idosos inferior ao dos países desenvolvidos antigos, posto que a natalidade declinou após a segunda guerra mundial,  assim sendo, apresentam uma grande porcentagem de população adulta, caracterizando - se pelo processo de envelhecimento da população. Os países subdesenvolvidos industrializados são representados pelas nações que promovem a industrialização, mas não conseguiram atingir um nível de desenvolvimento econômico e social. Registrado com diminuição nas taxas de mortalidade, natalidade e crescimento vegetativo após 1970.

E por fim, temos o regime da população jovem, onde que este regime ocorre em países que apresentam uma elevada estava de natalidade e mortalidade, embora que o número de nascimentos é bem superior ao de mortes. Tem - se um elevado crescimento vegetativo e a configuração de uma alta proporção de jovens no conjunto da população.

Quanto às pirâmides etárias, vale ressaltar sua importância para o estudo da geografia da população, pois, a mesma é responsável por facilitar grande parte das explicações sobre o assunto. Ao “ler” uma pirâmide etária, com o mínimo de conhecimento, ela se torna quase autoexplicativa, uma vez que se baseia em dados mais simples. Porém, não é possível medir com uma pirâmide etária do nível de desenvolvimento de um país, tendo em vista que isso engloba muitos outros fatores em sua construção, a pirâmide etária serve apenas para distribuir e comparar a quantidade de pessoas jovens e idosas que habitam em determinado lugar, para que com isso se consiga informações simples, como a média geral de aposentados, de pessoas em condições físicas de trabalho e até mesmo os índices de mortalidade e natalidade.

O uso da pirâmide abre também espaço para discussões como a quantidade de mulheres em determinada função de emprego comparada a quantidade de homens empregados na mesma função, permitindo que seja possível enxergar as diferenças sociais e culturais entre os gêneros. A pirâmide também é aliada da historia de um país, para que se entenda gráficos de determinadas épocas, é necessário que se saiba o mínimo do que ocorreu naquele lugar ao longo do tempo, como por exemplo, no Brasil, é encontrado um grande número de idosos, pois, no passado, as famílias tinham muitos 15, 20 filhos, enquanto hoje em dia, geralmente não passam de 2 a 3 filhos por família, fazendo com que a população jovem seja menor.

Logo, os setores da atividade econômica se dividem em três: Setor Primário é definido pela exploração de recursos ofertados pela natureza, é nele onde se produz a matéria-prima, ou se faz a produção dos produtos primários que posteriormente, serão consumidos ou transformados em mercadorias pelos demais setores.

O Setor Secundário é responsável por processa ou transforma as matérias-primas produzidas pelo setor primário em mercadorias que serão vendidas aos consumidores. O texto relata que até a terceira revolução industrial este era considerado o setor mais importante da economia e apresentava o maior número de trabalhadores. Após a revolução e a chegada do meio técnico-cientifico-informacional, ocorre o processo de substituição da mão de obra empregada nas fábricas por robôs ou máquinas, causando assim uma drástica redução acentuada de trabalhadores principalmente nos países desenvolvidos.