A Evolução da Divisão do Territorial
Por: tnt2992 • 2/6/2020 • Pesquisas Acadêmicas • 985 Palavras (4 Páginas) • 209 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL PALISTA “JÚLIO DE MESQUITA”
FACULDADE DE GEOGRAFIA DE OURINHOS
EVOLUÇÃO DO TERREITORIO BRASILEIRO
1872 - 2010
CAMPINAS
2020
A Evolução do território brasileiro é um estudo que busca informações fundamentais da geografia, contada através de mapas políticos desde 1872. Essa evolução pode ser dividida em tópicos dentre eles a evolução da divisão territorial, evolução da população total, evolução da população urbana e rural.
Evolução da Divisão Territorial
A evolução da divisão territorial no Brasil é um estudo que disponibiliza mapas políticos que se iniciam no período de 1872, primeiro ano da pesquisa do censo que cobria todo o país, até os últimos dados coletados do censo que terminam em 2010. Essa divisão territorial implica em um processo histórico da divisão estadual e municipal, desde o Brasil colônia que sofreram suas alterações ao longo dos séculos XIX, XX, XXI, até os dias de hoje.
As alterações nas constituições das fronteiras entre estados e municípios são a prova das mudanças na definição de como o território foi sendo subdivido por conta das esferas político administrativas, que fizeram com que houvesse à reconfiguração do mapa político do país.
Em principio o Brasil colônia era tinha por sua divisão capitanias hereditárias, foi somente com a declaração da independência em 1822, que esse sistema fora a ser por divisão em províncias. Mesmo em 1872, diversos suas delimitações diferentes do que vemos hoje, como exemplos disso, o Acre ainda não pertencia ao Brasil, capital de Minas Geraes era Ouro Preto, João Pessoa se chamava Parahyba; E ainda também tinha sua configuração territorial muito maior que hoje. Municípios que passaram de 642 em 1872 para 5.565 em 2010.
Evolução da População Total
A evolução da população é outra linha que acompanha a divisão territorial, em 1872 muitos estados possuíam mais escravos que pessoas livres, com um foco muito mais alto nas regiões de São Paulo, Minas Geraes e Rio de Janeiro, Bahia, Maranhão, após 13 de maio de 1888 com a abolição da escravatura, esse dado já não podia mais ser contado no censo.
No Brasil o crescimento populacional vem aumentando com o passar dos anos, o fluxo migratório interno e o crescimento vegetativo vêm sendo fator muito importante para isso, eles estão relacionado com as taxas de natalidade e as de mortalidade, sendo que a taxa de natalidade cresce de forma muito maior do que a de mortalidade.
Com intenso fluxo migratório interno, que ocorre de 1900 e 1950, a nossa população que totalizava 51.944.397 habitantes, hoje somam bem mais que 190.755.799, o ultimo censos de 2010 do IBGE, além desse fluxo migratório interno, com a melhoria nas condições de saneamento básicas ampliadas, a criação de vacinas e tratamento de doenças, possibilitaram esse “boom” de crescimento.
Evolução da População Urbana
A população urbana representa hoje a vivencia de mais da maioria populacional do país, apesar do país ter sua origem ruralizada, e com vivencia urbano somente em regiões litorâneas e capitais, isso vem mudando com o tempo, temos em mente que sim, que regiões litorâneas são predominantemente urbanizadas, Municípios com as de São Paulo tem presença quase total de cidades urbanizadas, a maior parcela da população representa 84% de áreas urbanizadas, com foco na Região Sudeste, com 93% de pessoas vivendo em grandes centros urbanos.
Nos anos de 70 e 80, por conta da vinda de indústrias para cidades urbanas, a grande demanda por manda de obra para trabalho era necessária, aumentando o fluxo de pessoas que circulavam nas cidades, as casas desses trabalhadores deveriam ficar perto das fabricas, pois o tempo de deslocamento do campo para a cidade era muito longo, fazendo com que houvesse o êxodo rural, ainda existe hoje esse deslocamento do campo para a cidade, porém em menor numero; A intensa migração para centro urbanos, vem se observando nas últimas décadas, como as cidades não se planejara para tal crescimento, gerando grande aglomeração populacional, má planejamento ocupacional.
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