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A História da Educação Ambiental no Brasil

Por:   •  2/2/2021  •  Seminário  •  1.186 Palavras (5 Páginas)  •  163 Visualizações

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Começo Falando do determinismo – O determinismo ambiental surge na Alemanha no final do século 14, tem como principal corrente o F. Ratzel, surgindo num contexto histórico da Europa em especial a Alemanha, com a visão expansionista, o determinismo surge para justificar a dominação de um povo supostamente superior a outra que seria inferior. (Imperialismo) a Natureza relação de causa e efeito, a sociedade era subordinada ao meio natural

Possibilismo – A sociedade e natureza é vista como um agente modelador as paisagem e natureza.

O possibilismo é a reação francesa ao determinismo germânico (Corrêa, 1990) Utilizava de uma abordagem regional para entender o comportamento da sociedade e natureza na construção da paisagem.

   Com o estudo dos lugares e as suas características, desempenhavam funções do seu dia a dia ( Relevo, vegetação, clima, etc..), isso era uma relação harmonioza.

Geografia no pos guerra – com o final da 2° guerra o mundo muda totalmente sua dinâmica, o capitalismo com toda sua verocidade pelo capital e mercados consumidores, como não há mais territórios para conquistar torna-se necessário a criação de mercados na economia globalizada. Inici da guerra fria.

Uma nova Geografia, que surge do neopositivismo, critica a geografia “tradicional” e cria novas formas de fazer a geografia tendo como base modelos estatísticos, a quantificação. O corte da geografia humana e da geografia física já está bastante consolidado.

Surge novas tecnologias para axiliar as analises da natureza ( técnicas cartográficas, satélites),  a exploração da natureza tbm se intensifica e com eles os problemas ambientais.

Crise da geografia – na década de 60 começa a agravar a degradação do meio ambiente ( morte de rios, poluição atmosférica em níveis absurdos). A degradação social a visível diferença entre as classes dos países, a miséria problemas sociais (exploração do empregado, especulação imobiliária)

  Uma crise se instaura a medida que os centros crescem a necessidade de abastecer esses centros e com o agravamento da exclusão social

A nova Geografia um movimento de geógrafos que fizram a ruptura baseada no materialismo histórico e a dialética marxista que criticam a  geografia tradicional e o seu compromisso com o estado e a economia, trazendo uma geografia com compromisso social e querendo mudanças estruturais. A relação sociedade e natureza é entendida como mediada pelo trabalho econômico e sical organizado na logica capitalista.

Santos fala da segunda natureza, não uma dócil, mas de uma nova relação globalizada com o meio, uma meio ambiente cada vez mais artificial.

Natureza Silênciosa?

Evidentemente, as coisas da natureza carecem de significado em si mesmas e o que nos interessa, em última instância, são sempre os valores criados e corporificados nessas coisas pelos interesses e

conflitos humanos. Ainda assim,

a natureza dificilmente é silenciosa. Não importa o que as pessoas façam, suas ações têm consequências reais sobre a natureza, da mesma forma que os eventos naturais têm consequências reais para as pessoas. Ao narrar essas consequências, inevitavelmente interpretamos seus significados de acordo com valores humanos – mas as consequências elas mesmas são tanto escolha da natureza quanto nossa. Nessa medida, a natureza é co-autora de nossas estórias (CRONON, 1992, p.1373).

Luta do rio de janeiro pela água

Fundada com propósitos militares de defesa do território, a cidade foi erguida em uma posição completamente desfavorável para a obtenção de água potável. O Rio tinha como função garantir o monopólio português sobre as riquezas coloniais de sua hinterlândia. Mas isto fazia com que a sua própria reprodução material ficasse ameaçada, pois o sítio natural não oferecia as duas coisas de que necessitava a cidade ao mesmo tempo: ou se tinha água para seus habitantes ou se tinha uma melhor posição para a visualização de ataques marítimos. Esse imperativo de defesa explica porque o Rio, diferentemente da esmagadora maioria das urbes baixo-modernas, não foi instalado próximo a uma grande fonte de água doce – algo que teve enormes consequências ao desenvolvimento posterior da cidade.

   Posteriomente a corte portuguesa começa a fazer a capatação do rio da carioca até a cidade, obra que demoraria mis de 1000 anos

Importância dos chafarizes

A outra rede era movimentada pelos corpos humanos orquestrados pela instituição da escravidão: negros domésticos e de ganho que coletavam a água, nas bicas e nos chafarizes, e a transportavam em barris para os seus senhores ou a vendiam pelas ruas da cidade. Com o crescimento da demanda, até mesmo brancos pobres entraram neste ramo de serviço (KARASCH, 2000[1987]). Até a chegada da Corte portuguesa ao Rio, todos os chafarizes estavam localizados na metade sul da cidade (FRIAS, 2010). As freguesias da Candelária (o que hoje se conhece como “Centro Histórico”) e de Santa Rita (a atual Zona Portuária), onde de fato pulsava a vida econômica da cidade, não eram atendidas. Os moradores da Cidade Nova, do Valongo, da Gamboa e do Estuário de São Diogo não dispunham da água próxima e eram obrigados a se abastecer no chafariz da Praça do Carmo (atual Praça XV de Novembro) ou então em São Cristóvão, donde traziam a água em canoas (SILVA, 1965). Além desse descompasso, provavelmente pressionava por mudanças o temor em relação a possíveis sublevações escravas. Reinava na capital, se não um verdadeiro “terror negro”, pelo menos um medo onipresente de rebeliões, um sentimento certamente alimentado pela memória ainda viva da revolta ocorrida no Haiti, na década anterior (OLIVEIRA LIMA apud MARTINS e ABREU, 2001, p.547). Os chafarizes eram lugares de espera e de imensa aglutinação de negros, sendo, portanto, lugar privilegiado para a formação e manutenção de redes sociais mais amplas. É possível que aumentar o número de pontos de coleta e, assim, diminuir a quantidade de cativos por chafariz, tenha constituído uma estratégia para evitar o contato social e as mobilizações.

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