A Violência em Sala de Aula
Por: Jessicamileski09 • 31/10/2019 • Resenha • 428 Palavras (2 Páginas) • 142 Visualizações
A violência em sala de aula
A violência contra o professor em sala de aula faz parte do cotidiano na educação brasileira, vemos esses profissionais enfrentarem ataques verbais em tom de intimidação, xingamentos ou até agressão física. As escolas estão recebendo alunos com carência educacional por parte dos familiares, e isso acaba interferindo no papel do professor que não consegue escolarizar esses jovens.
O professor na cultura oriental é um profissional respeitado pela comunidade, sendo valorizado por seus alunos, governantes e sociedade em geral, tendo em vista que exercem a função de educadores da nação. No Brasil o educador é esquecido, é um mero trabalhador e muitas vezes hostilizado como “baderneiro”, a busca constante por melhores condições de trabalho seja ela a remuneração, ou até mesmo o bem estar emocional que vive diariamente em seu trabalho não é levada a sério pelo povo brasileiro. Não é à toa, que o Brasil é o primeiro lugar no ranking de violência contra o professor, em pesquisas de ordem mundial.
Não é raro relatos de professores que já sofreram violência, e não é raro também escutarmos destes o medo que possuem de levarem a diante os casos de ameaças por receio de sofrerem mais violência ou represálias, por parte dos alunos ou até da família desses. É quase impossível fazer um aluno com conduta agressiva enxergar o professor como uma figura de autoridade, já que nem seus responsáveis são vistos deste modo. O aluno que age dessa forma não aceita e nem respeita regras de conivência social.
Vemos tantos casos de violência e desrespeito com o professor que praticamente “acostumamos” com esses acontecimentos, naturalizando a violência como sendo parte do cotidiano da escola, no entanto a educação escolar acaba sendo afetada seja com a desmotivação do profissional ou o relaxamento dos alunos perante seus compromissos escolares, aluno que não se dedica acaba aprovado também, mas o que ele não sabe é que mesmo sendo “ajudado” dessa forma, ele terá pouco desenvolvimento e no futuro será prejudicado.
É necessário que os pais e responsáveis estejam atentos e informados do comportamento escolar de seus filhos, interajam em casa educando esses jovens e os transmitam limites, regras e principalmente respeito. A interferência em casa, que na verdade não deveria ser interferência, mas sim uma presença educadora, transforma comportamentos.
Nossos jovens precisam de atenção, empatia e conversas que os orientem de uma forma que não seja constrangedora, mas acolhedora. Os pais serão sempre o maior exemplo, mas cinco minutos que seja dentro da sala de aula de conversa pode apaziguar os outros 40 minutos que sucederão.
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