A sociedade Moderna

A Sociedade Moderna

A transição para o período da Idade Moderna significou tanto a evolução dos princípios fundamentais da ciência e da filosofia, o desenvolvimento cultural europeu e o inicio das grandes navegações.

Na Idade Média a sociedade era totalmente manipulada pelas concepções da Igreja Católica, visava movimentar as ideias culturais, sociais e econômicas dentro da “cabeça” da sociedade. O controle era tão absoluto que os fenômenos naturais eram interpretados por Deus e a hierarquização social fazia parte desse pensamento.

Com o fim dessa época a circulação de mercadoria nas cidades estava intensa e a demanda pelos produtos manufatureiros crescia, consequentemente, resultou no surgimento da nova classe: a burguesia. Que ascendeu o pensamento racional e guiou a sociedade para um novo caminho.

O descontentamento com o antigo sistema de governo se torna um problema para a burguesia, pois, essa classe pertencia à camada mais baixa da pirâmide social que trabalhavam para sustentar o cume da pirâmide. Então, um novo modo de governo é implementado: a monarquia, sendo financiado pelos comerciantes e que logo se torna o absolutismo (golpe do rei para centralizar o poder).

Em meados do século XVI, o Martinho Lutero cria a reforma protestante para se rebelar contra as indulgencias pregadas pela Igreja Católica que segundo o pensador, o poder da religião servia para oprimir os seguidores ao invés de aumentar o carma espiritual. Porém, o Papa Paulo III organiza o movimento da contra reforma, mostrando para os contestadores o poder absoluto do catolicismo, mas, a manifestação filosófica de Martinho cativa o pensamento do povo e influencia o nascimento de novas religiões.

Século das luzes, foi um movimento filosófico que surgiu em meados do século XVIII para estabelecer barreiras entre o rei e o estado, ou seja, diminuir o poder do monarca. Os filósofos ajudaram a iluminar a mente da população com a razão, buscando a transformação da sociedade, a liberdade dos dogmas católicos e a emancipação dos poderes do absolutismo.

A ascensão da burguesia muda o conceito da comunidade como um todo, por exemplo, o movimento cultural da época acaba entrando em choque com a nova realidade. Assim, as artes medievais que ilustravam as formas divinas, normalmente, em Igrejas que possuíam um teto enorme significava a grandiosidade de Deus perante aos miseráveis. Então, o renascimento cultural molda a arte da classe burguesa e mostra as características que se opunham a sobrenaturalidade, e acreditava na concepção da meritocracia que guiaria o burguês a sua riqueza.