A tecnologia na formação do educador da educação inclusiva
Por: vania2910 • 5/5/2015 • Artigo • 2.472 Palavras (10 Páginas) • 341 Visualizações
RESUMO
Este artigo aborda aspectos relativos à carência da formação de professores, com ênfase para a inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais, através das tecnologias da informação e metodologias na aprendizagem podendo assim utilizar os recursos das salas multifuncionais como subsídios para uma aprendizagem significativa do aluno com necessidades, desenvolvendo uma prática pedagógica diferenciada para que ocorram mudanças na formação do professor, permitindo assim, uma educação eficaz na inclusão dos alunos com necessidades especiais no sistema educacional de ensino.
PALAVRAS-CHAVE: Formação de Professores1. Educação Inclusiva 2.Tecnologia3.
1. INTRODUÇÃO
O referido estudo aborda a formação de professores na educação inclusiva através das tecnologias da informação existentes na atualidade. O educador terá uma imensa oportunidade de se capacitar e inovar teoricamente suas práticas pedagógicas, podendo assim trabalhar de forma adequada com a realidade do educando que tenha necessidades especiais. No entanto, é percebido que existe uma vasta deficiência na formação do professor, onde o mesmo sentirá necessidade de uma capacitação que envolva um mecanismo tecnológico, para que auxilie o desempenho formal do professor perante o aluno, com esses instrumentos tecnológicos o professor terá um suporte para auxiliar o desempenho do aluno que venham a melhorar seu desempenho na área educacional envolvendo assim o ambiente escolar.
Contudo, o educador deve estar preparado para lidar com os desafios que encontrará pela frente, principalmente quando relaciona os sistemas educacionais com a acessibilidade, portanto, as tecnologias e os recursos pedagógicos são necessários no processo ensino aprendizagem dos alunos que necessitam deste tipo de atendimento. Todavia, aqui no Brasil a legislação relacionada à educação especial, é bastante abrangente, porém essa realidade não é garantida de forma eficiente para as pessoas com esse tipo de deficiências, elas não são respeitadas, precisando assim, de um acompanhamento com pessoas que tenham habilidades compatíveis com as mais variadas necessidades de cada educando.
Outro ponto interessante é a formação de educadores, onde os mesmos não se restringem somente a cursos de capacitação, mas também o ato de trabalhar com alunos com diferentes níveis e estilos de aprendizagem, possibilitando ao professor aproveitar essas diferenças para promover situações de estágios que provoquem desafios aos envolvidos. É necessário também que o professor tenha um bom desempenho em seu papel, onde, ele deve estar preparado para conviver com as diversidades, principalmente quando envolve os meios tecnológicos.
A tecnologia surgiu para promover o acesso á informação, á educação, á cultura, á socialização e ao trabalho. Para muitas pessoas o uso das tecnologias não tem tanta importância, mas para as pessoas com deficiência muitas vezes ficam impossibilitado de realizar algumas tarefas sem esse recurso. Por isso é muito importante garantir uma formação de qualidade aos educadores para que eles possam promover a inclusão das tecnologias no processo educacional no ambiente escolar e fora dela. Diante dessa perspectiva, às escolas devem oferecer oportunidades a todos independentemente de suas condições pessoais.
2. APRENDIZAGEM ATRAVÉS DAS PRÁTICAS INCLUSIVAS PARA ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS.
No ano de 2008, o Ministério da Educação publicou o documento denominado, “Politica Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva” (Brasil, 2008). Esse documento passou a orientar a organização e o funcionamento da educação especial nos sistemas educacionais brasileiros, tendo como base a educação para a diversidade.
Nos últimos anos, a educação inclusiva vem se tornando uma realidade desafiadora para os sistemas de ensino brasileiros, pois o direito à educação não se configura apenas pelo acesso, materializado na matricula do aluno junto ao estabelecimento escolar, mas também pela sua participação e aprendizagem ao longo da vida.
Em outro sentido podemos perceber que todos os atores devem estar envolvidos de forma direta e indireta com a formação e valorização dos diferentes saberes que podemos englobar no contexto educacional, envolvendo assim, o fortalecimento da promoção da inclusão social das pessoas com algum tipo de deficiência. Entretanto podemos perceber que a acessibilidade na escola é concebida como um ponto primordial para que exista realmente a inclusão.
Refletindo um pouco sobre a pertinência e a problemática da utilização das TICs no apoio a alunos com NEE (necessidade educacional especializada), é notório que a escola inclua igualitariamente e proporcionalmente a aprendizagem eficaz desses alunos. Utilizando a metodologia da investigação-ação, partindo de um estudo do tema em questão, com o intuito de aprofundar o conhecimento e a perspectiva das linhas de atuação futura, de modo a encontrar falhas que possam detectar e contribuir para o enriquecimento curricular dos alunos com NEE.
Deste modo, surge um Plano Educativo de Ação e Intervenção, onde, a partir de uma série de pressupostos de atuação se pretende colocar as TIC ao serviço das aprendizagens dos alunos com NEE, motivando, aperfeiçoando e melhorando a qualidade educativa dos docentes envolvidos, bem como lançando linhas de ação e procedimentos para futuras atividades que permitam de forma sólida, uma real cooperação entre as TIC e as metodologias utilizadas nas aprendizagens dos alunos com essa deficiência. O grande objetivo será motivar os docentes para a utilização das novas tecnologias com uma pedagogia diferenciada nas aprendizagens dos alunos com NEE e que proporcione ferramentas que fomentem a utilização dos novos recursos à disposição nas salas de aula.
Portanto, pretende-se abrir trilhas para a tão almejada transformação das práticas docentes, sustentada no aproveitamento das novas tecnologias, até agora tão pouco exploradas pela ação educativa. Por outro lado a escola passa então a desempenhar um novo papel. O de uma educação cada vez mais para todos, integrando os alunos com NEE e disponibilizando respostas adequadas às diversas necessidades dos alunos.
A escola passa ainda a ter como função garantir condições efetivas de acesso ao currículo e de sucesso escolar. Mas é acima de tudo com a Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais, em 1994, de onde viria a resultar a Declaração de Salamanca, que grandes
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