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A EDUCAÇÃO INCLUSIVA FRENTE ÀS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Por:   •  25/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.265 Palavras (6 Páginas)  •  297 Visualizações

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SUMÁRIO

1 – INTRODUÇÃO..................................................................................................4

2 – DESENVOLVIMENTO.......................................................................................4

3 – CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................6

4 – REFERÊNCIAS.................................................................................................7

A EDUCAÇÃO INCLUSIVA FRENTE ÀS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

  1. Introdução

Este trabalho tem como ponto de partida a constatação das dificuldades e dos benefícios existentes na Educação Inclusiva frente às novas tecnologias de informação e comunicação.

Com isso, este trabalho também defende a importância de se ter um apoio tecnológico e de ser ofertar nas instituições de ensino as então chamadas Tecnologias Assistivas, o qual se prevê um grande benefício ao desenvolvimento dos alunos de inclusão e sua socialização no contexto social e educativo.

Dessa forma, também reforçamos a importância do papel do professor quanto a mediar e utilizar as Tecnologias Assistivas como material de apoio e incentivo na escolarização dos alunos da educação especial e assim continuar garantindo a esses educando o direito a uma educação de qualidade e principalmente acessível.

  1. Desenvolvimento

Ao se refletir sobre a educação inclusiva, devemos considerar as dificuldades e as lutas que esta passou para ser amparada por leis e também ser considerada um direito em nosso país.

Dessa forma, ao observamos o processo histórico da educação especial junto ao contexto atual da educação inclusiva e de como são propostos hoje os atendimentos especializados aos alunos com necessidades especiais, notamos que muito ainda tem que ser feito para que esse tipo de suporte seja considerado de extrema qualidade, assim como a formação dos profissionais que atuarão junto a esses alunos e o querer destes para fazer a diferença no cotidiano escolar dos educandos que precisam desse apoio em sala de aula. Isso também pode ser observado na opinião de Ferreira (2009, p.1):

Não basta que haja numa escola a proposta de inclusão, não basta que a arquitetura esteja adequada. É claro que estes são fatores favoráveis, mas não fundamentais. É preciso que o coração esteja aberto para socializar-se e permitir-se interagir. E, como quem semeia com o tesouro do conhecimento, que refaz e constrói, é o professor que alavancará os recursos insubstituíveis para uma educação inclusiva de qualidade.

A partir dessa reflexão e ainda considerando o contexto atual, é notória a importância da busca de recursos para se concretizar um ensino que transmita e interaja a esses alunos, a percepção e os benefícios que são proporcionados para o seu desenvolvimento através da interação social.

        Próximo a isso temos as novas tecnologias, que há algum tempo vem proporcionando a educação novas noções pedagógicas, além de métodos e aplicativos que facilitam a transmissão das informações, das comunicações e recepção das mesmas, além de um aumento de interação ao se fazer uso destes métodos tecnológicos.

O uso das TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) na educação tem aberto diferentes alternativas, caminhos e estratégias pedagógicas para a transformação da escola tradicional, em direção a uma escola mais sintonizada com as mudanças que ocorrem na sociedade, uma escola dialógica, aprendente e inclusiva (GALVÃO FILHO, 2009a). 

A “Tecnologia Assistiva”, por exemplo, também criada a partir dos avanços tecnológicos, proporciona recursos específicos à educação inclusiva, o qual engloba recursos, metodologias, estratégias e práticas que possibilitam a participação de pessoas com necessidades especiais ajudando na independência e socialização desses educando, independente se estes sejam comprometidos de forma leve ou severa.

        Assim também conclui Galvão Filho:

Por outro lado, esses avanços tecnológicos também têm favorecido o crescimento de um outro tipo de tecnologia, cujos recursos, disponibilizados na escola inclusiva, possibilitam a superação de obstáculos e barreiras decorrentes de comprometimentos, até bastante severos, das funções motoras, sensoriais ou de comunicação, dos estudantes com alguma deficiência.

Alunos diagnosticados com autismo, por exemplo, que são aqueles que entre muitos distúrbios de desenvolvimento apresenta entre eles o comprometimento da comunicação social, demonstram resultados excelentes diante da inserção das tecnologias em seu cotidiano seja ele escolar ou não. Esse benefício também é citado por autores que colocam casos dos quais esses benefícios são relatados:

Um exemplo disso é o caso de Carly Fleischmann 1 diagnosticada com Autismo severo e retardo mental condição essa que a impedia de falar, após passados anos de terapias, quando ela tinha 10 anos, estendeu a mão até o laptop e digitou suas primeiras palavras, passando a partir daí a utilizar o computador para se comunicar. Este, portanto, é um exemplo real de como a tecnologia pode contribuir no processo de desenvolvimento de pessoas com Autismo, que como afirma Walter (2011, p.02) a tecnologia assistiva pode possibilitar justamente uma comunicação alternativa “que atende pessoas sem fala ou escrita funcional ou em defasagem entre sua necessidade comunicativa e sua habilidade em falar e/ou escrever”. (TENÓRIO; VASCONCELOS; 2014; p.3).

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