AGROECOLOGIA, SABERES LOCAIS E GEOGRAFIA CULTURAL
Por: Carol Diogo Bueno • 28/6/2017 • Resenha • 491 Palavras (2 Páginas) • 412 Visualizações
Esta é uma resenha do artigo AGROECOLOGIA, SABERES LOCAIS E GEOGRAFIA CULTURAL, retirado da revista Ateliê Geográfico, um periódico quadrimestral do programa de Pós Graduação em Geografia do Instituto de artigos científicos, solicitado e disponibilizado pela professora Helena Kashiwagi, professora na Especialização em Questão Social na Perspectiva Interdisciplinar da UFPR – Litoral.
O artigo busca apresentar os princípios da Agroecologia junto ao discurso da Geografia cultural, mostrando o valor da identidade campesina, onde ressalta-se a herança cultural em conjunto de símbolos e significados, junto ao território da Educação do Campo, mostra-se as especialidades que por fim, resultam-se na proposta educacional da Casa Familiar Rural Pe. Haruo Sasaki em Sapopema-PR tendo como base as teorias da Geografia Cultural, onde se encontra-se uma pedagogia de alternância que possibilita a efetividade da Educação no Campo.
Segundo Silva (2009, p.14) a identidade campesina se caracteriza pela reprodução social continuada da família que não é movida pelo lucro, mas sim, pela melhoria das condições de vida e de trabalho de toda família e comunidade. Sendo assim, a base das relações culturais de cotidiano com a natureza, através da espiritualidade, em varias relações místicas e poéticas, entre igreja, família e escola.
A Agroecologia é definida de varias formas, dependendo da visão cognitiva, filosofia e religião de críticos, cientistas e segmentos sociais e produtivos. É um conjunto de princípios que se materializam através das Agriculturas Alternativas. Orienta no sentido de uma agricultura multidimensional com sustentabilidade: econômica, geológica, social, cultural, ética e política. Procura-se introduzir processos educacionais onde a identidade campesina é fortalecida ao criar meios sustentáveis valorizando a cultura local, pois se busca uma educação que corresponda então com a necessidade de uma realidade local. Lutas por pedaços de terra, objetivando suas ações, onde reproduz o sujeito do campo no território.
Assim, compreendemos Educação no campo como um mediador entre as relações concretas e simbólicas, onde são analisados conhecimentos informais dos saberes locais, da realidade e territorialidade.
Acredita-se na proposta pedagógica da alternância ofertada, sendo um espaço educacional fundamentado, fortalecendo politicas publicas, onde se concretizam um processo de ensino-aprendizagem.
Então, entende-se que a pedagogia da alternância é sim uma modalidade educativa, sendo realizada e ofertada em espaços diferentes, devido aos meios sociais e profissionais que trocam experiências com a realidade familiar, trabalho e comunidade.
Geografia cultural estuda os produtos e normas culturais e suas variações através dos espaços e dos lugares, sendo assim, vemos que agroecologia ofertada nas escolas do campo motivam a juventude a do campo a enfrentar os desafios trazidos pelo capitalismo, vendo então a importância do jovem do campo, para se observar novos meios de representação, valorizando sua posição social.
Por fim, nota-se então a Agroecologia vem tomando espaço nos debates educacionais, mostrando a importância do assunto, pois discute-se a problemática entre o capitalismo e meio ambiente, nos mostrando que há muito mais para ser percebido e estudado, pois o debate nos indaga a questionar muito
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