As Grandes Potências Globais: Os Estados Unidos
Por: Aline Sudré • 15/12/2015 • Trabalho acadêmico • 599 Palavras (3 Páginas) • 5.225 Visualizações
As grandes potências globais
Os Estados Unidos
Os Estados Unidos detêm o maior PIB do planeta, aproximadamente sete vezes maior que o da economia brasileira. Mais isso não impede que uma parte significativa de sua população continue em situação de pobreza.
Única superpotência global, o pais tem as Forças Armadas mais poderosas do mundo, o maior número de empresas multifuncionais e exerce influência direta sobre importantes organismos internacionais, como a Organização das Nações Unidas (ONU), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial. A economia estadunidense está associada ao Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta) em conjunto com o Canadá e México.
O poderio militar
Os EUA têm muitas vantagens em relação às demais potências:
- Estão na vanguarda da inovação cientifica
- São líderes na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), pacto militar ocidental
- Seu imerso território é relativamente bem protegido, pois tem fronteiras com apenas dois países, os aliados México e Canadá
O gasto militar anual dos EUA equivale praticamente a 40% da soma dos gastos de todos os países do mundo.
China
O “socialismo de mercado”
Até a década de 1970, a China era um pais praticamente fechado para o mundo Mao Tsé-tung o líder da Revolução Chinesa de 1949, estabeleceu uma economia comandada integralmente pelo Estado, seguindo, nos primeiros anos, o modelo soviético. O projeto de desenvolvimento industrial, o chamado grande salto à frente.
Em 1978, dois anos após a morte de Mao Tsé-tung, o Partido Comunista Chinês surpreendeu o mundo com o anuncio de reformas econômicas de mercado.
Nascia dessa forma um regime inédito no mundo: o “socialismo de mercado”, combinação da política centralizadora do Partido Comunista Chinês com uma abertura ao capital internacional e a restauração da propriedade privada em certas áreas estratégicas do território chinês.
Japão
O pais passou por grandes transformações após abertura em 1853 de seus portos ao comercio exterior sob forte pressão dos EUA. A partir de 1910 o Japão desenvolveu uma política expansionista e militarmente agressiva, e as conquistas territoriais resolveram temporariamente as carências de espaço, alimentos e recursos naturais.
Com a guerra, o Japão acabou sendo vítima do único ataque com bombas atômicas da história lançadas pelos EUA. O Japão recebeu dos EUA uma ajuda de 2 bilhões de dólares impulsionando sua economia. Esse crescimento maciço foi chamado de “milagre japonês”.
União Europeia
Poder econômico x pode militar
O poder econômico da EU não se traduz em poder militar. A Europa Ocidental, desde o fim da Segunda Guerra Mundial esteve sob o “guarda-chuva nuclear” de Washington. Em outras palavras, ela sempre contou com a proteção dos EUA. Inseridos na Otan, pacto militar dos países ocidentais, os europeus se acomodaram quanto aos investimentos em armas.
Reino Unido e França têm influência política interacional mais destacada por serem membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, com poder de vetar intervenções militares internacionais a serem realizadas por essa organização.
As potências regionais
Apesar das distorções sociais e econômicas advindas da globalização, um exame da década de 2000 mostra que aumentou o peso relativo dos países emergentes na dinâmica das potências mundiais. O grande crescimento econômico até 2008 expandiu as exportações de matérias-primas e alimentos, favorecendo diversos países emergentes.
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