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Brasil caboclo de Darcy ribeito

Por:   •  2/5/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.400 Palavras (6 Páginas)  •  1.297 Visualizações

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                                 Brasil Caboclo

Segundo Darcy, o Brasil caboclo refere-se á miscigenação das raças na Amazônia e a exploração dessa nova população. A análise são os brasileiros e a sua condição de povo mestiço, levados a integração racial das diferentes etnias, que para o Brasil vieram e se misturaram aos povos indígenas.

Os europeus vieram explorar as florestas brasileiras para tirar delas suas riquezas e foi com a chegada dessas pessoas brancas que se dá a mestiçagem do branco com o índio surgindo á raça cabocla da Amazônia. Então essa nova raça que não era índio e não era europeu se transformou no povo brasileiro

        O Brasil caboclo é marcado pela opressão dos dominantes á população indígena e mameluca (cabocla) dos seringais da Amazônia, fonte econômica. O caboclo e o índio tem sua mão de obra explorada pela classe dominante e durante séculos a floresta brasileira onde foram extraídos bens comercializáveis, mas que não trouxe riqueza para o povo que lá vivia. O ouro  no Brasil surge logo depois e junto a ele o sonho de riqueza para os caboblos e outras pessoas que vieram que vieram a sua procura.

A cultura cabocla nasceu no norte do país. Recapitulando os acontecimentos, o contato do índio com o branco, intensificada coma ida dos nordestinos para Amazônia. Esse contato não trouxe muito benefício para o índio: mortes, doenças, extermínio étnico e cultural. O privitismo de uma tecnologia adaptativa essencialmente indígena desapareceu em menos e um século.

Os índios foram dizimados, sendo transformados em escravos para extração de drogas-do-sertão, castanha-do-pará e o látex da seringueira que eram sua principal fonte econômica e muitos que ganhou um cenário regional no Brasil. A capital da Amazônia, Manaus, era uma cidade muito moderna, mas a cidade caiu tanto em 1955 que não havia luz. Só voltou a se estabelecer com a construção da Transamazônica, na época da ditadura onde foi feita a chamada “integração regional”. Hoje em dia, mais uma vez, a tecnologia ocupa o território da cultura, do artesanato e altera o modo de vida de pessoas e de diferentes culturas.

                                Brasil Sertanejo

No sertão encontra-se uma vegetação rara confinada de um lado pela floresta da costa do atlântico, pela Amazônia e ao sul pela zona da mata. Nas faixas de florestas, há palmeiras de buriti, carnaúba, babaçu, pastos raros e arbustos com troncos tortuosos devido a irregularidade das chuvas. A economia sertaneja surgiu como dependente da açucareira, pela pastagem de gado introduzido no Brasil pelos portugueses e trazidos de Cabo Verde. As criações seguiam pelo São Francisco até o sul e ao Maranhão e Piauí. Os grandes proprietários de terras foram inicialmente senhores de engenho da costa como uma atividade de apoio, e só depois passaram a ser especialistas na criação de gado. O vaqueiro tinha um relacionamento com o seu senhor dotado de muito respeito mútuo, e recebia seu salário em reses e em sal. O trabalho de pastoreio moldou o homem e o gado da região: ambos diminuíram de tamanho, tornando-se ossudos e secos de carne. Hoje, enquanto o gado cresce, alcançando ossatura mais ampla e recebe tratamento, o vaqueiro e sua família, não. Apesar das enormes somas de dinheiro que vem do governo federal, para ajudar os flagelados pela seca, são os “coronéis” (fazendeiros que monopolizam a terra) que se apropriam dos recursos, “mais comovido pela perda dos gado... do que pelo trabalhador sertanejo”. Com a expansão dessa atividade, nasceram as estradas, vilas e feiras de gado. Os mais pobres se dedicaram aos pastos de bode. As populações excedentes se dedicavam a atividades extrativistas como a extração da carnaúba, da cera, e da palha. Descobriu-se o cultivo do mocó, que passou a ser cultivado por muitos por todo o nordeste sertanejo como meeiros. No interior o sertanejo se dedica ao garimpo de minerais e pedras semipreciosas. Os sertanejos que escaparam do domínio de seus senhores formaram frentes de exploração à Amazônia para exploras as drogas de mata e o coco babaçu. Em Goiás e em Minas Gerais o sistema de primeiras colheitas já estava estabelecido, e os sertanejos ganhavam as duas primeiras colheitas para depois derrubar a mata para o pasto do gado. O povo sertanejo é marcado na sua religiosidade pelo fatalismo messiânico, como na guerra de Canudos e no cangaço, pela sua rusticidade e brabeza. Eles se mostram como um povo isolado e rústico, porém, esse isolamento vem se quebrando com o contato com outra gente pelas estradas e com os cinemas das vilas. O contato dos sertanejos com os centros urbanos, criaram o sindicato rural.                                                                          .                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                      
              O povo sertanejo viveu sempre com a ameaça de seca e em absoluta miséria, o que exigiu do governo medidas de socorro e amparo. O governo passou a subvencionar algumas obras de criação de açudes e outras reformas nas fazendas de gado, isso deu espaço ao clientelismo político na região, que apenas favorecia os grandes latifundiários os coronéis. Surge nos últimos 30 anos na região uma perspectiva de crescimento através do plantio da soja e do trigo, mas essas áreas já estão sendo invadidas pelos fazendeiros sulinos e por alguns poucos sertanejos. Outro fenômeno que surge no sertão é o cangaço: uma forma de banditismo, formado por jagunços, que surgiu nas fazendas. Diante de tanta miséria, o sertanejo que vive isolado no interior (diferente do que vive no litoral), tem uma visão fatalista e conservadora sobre sua vida.

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