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Cartografia: a ciência da criação de mapas

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Por:   •  24/10/2014  •  Artigo  •  624 Palavras (3 Páginas)  •  288 Visualizações

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Cartografia

É a ciência de produzir mapas (representação visual de aspectos naturais, políticos, populacionais e outros de uma região) a partir de dados e técnicas matemáticas.

Com a realização de constantes guerras e com o crescimento do comércio, das cidades e dos países, os mapas deixaram de ser usados apenas para facilitar e indicar deslocamentos. Passaram a ter também a função de transmitir conhecimentos para favorecer a dominação e o controle de territórios. Isso levou a cartografia a grandes avanços técnicos, tornando os mapas cada vez mais fiéis à realidade.

Em cartografia, diferenciam-se os mapas de outras representações, como a carta. Enquanto os mapas oferecem representações mais genéricas e menos detalhadas do espaço (como planisférios), a carta representa espaços mais restritos com mais detalhes (como os guias de rua).

ELEMENTOS DO MAPA

Para entender um mapa é preciso notar alguns elementos básicos:

Título: indica o assunto de que trata um mapa. Sem essa informação pode haver uma analise errônea das informações ali presentes.

Escala: é a proporção entre o espaço real e o mapa. A escala numérica indica uma relação numérica entre o real e o representado. A escala 1:100.000, por exemplo, indica que um centímetro no mapa equivale a 100.000 centímetros no espaço real. A escala gráfica mostra uma reta dividida em partes iguais.

Se cada parte for equivalente a dez quilômetros, cada espaço do mapa igual ao comprimento da divisão equivalerá a dez quilômetros reais. Portanto, escalas grandes (como 1:100) representam pouco espaço com muito detalhe e escalas pequenas (1:250.000) representam muito espaço com poucos detalhes.

Legenda: traduz símbolos usados no mapa (como os de cidades, metrópoles e capitais) e a gradação de cores para altitudes e profundidades.

COM O QUE FICAR ATENTO?

Projeções cartográficas são técnicas específicas de mapeamento. A mais comum é a “projeção cilíndrica conforme de Mercator”, que conserva a forma dos continentes e, por isso, chama-se “conforme”. Essa técnica apresenta distorção das áreas dos continentes, fazendo-os maiores quanto mais afastados da linha do Equador.

Outra técnica conhecida é a “projeção cilíndrica equivalente de Peters”, que mantém as áreas dos continentes, mas deforma seus contornos, tornando-os mais alongados na medida em que se afastam do Equador.

Cartografia é matéria comum nos vestibulares. Questões que cobram compreensão e interpretação de mapas e cartas são frequentes. Mas o conhecimento da história da cartografia também merece destaque, relacionando-se, principalmente, ao uso ideológico dos planisférios.

Na visão eurocêntrica do planisfério de Mercator (os mapas mais tradicionais), vemos o hemisfério norte colocado para “cima” e maior que o real

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