Classificação das rochas

  PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS

RELATÓRIO 02: CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS

        

PUC-CAMPINAS

2015

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RELATÓRIO 02: CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS

Relatório apresentado na disciplina de Geologia Aplicada, na Faculdade de Engenharia Civil, Pontifícia Universidade Católica de Campinas.

PUC-CAMPINAS

2015

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Sumário

1.        Introdução        

2.        Materiais e Métodos        

3.        Resultados e Discussões        

4.        Conclusão        

5.        Referências Bibliográficas        

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1. Introdução

Encontrados em todo o universo e formados por processos inorgânicos, os minerais, são substâncias sólidas de ocorrência natural que possuem uma composição química definida e uma estrutura cristalina ordenada. É uma matéria prima que proporciona suporte ao desenvolvimento da sociedade e também tecnológico (KLEIN, DUTROW, 2012).

A classificação destes obedece a uma ordem química e estrutural. Neste trabalho, propriedades físicas foram analisadas para que se realizasse a identificação e possível classificação de um mineral. Foi determinado em cada amostra, a dureza, o traço, a cor, o brilho.

As propriedades de brilho, cor e traço alistam-se também, com a maneira como a luz interage com o mineral. Um feixe de luz incidido num mineral pode ser espalhado, refletido, absorvido ou mesmo transmitido. Assim, pode-se perceber a magnitude de um mineral, relacionado em tais propriedades, observando-o na luz (KLEIN, DUTROW, 2012).

Em particular, o brilho, reporta a aparência da superfície do mineral, sendo metálico ou não metálico.  Minerais com brilho metálico refletem luz, já os não metálicos variam na aparência de vítrea até terrosa embaçada, transmitindo a luz (KLEIN, DUTROW, 2012).

A cor de um mineral pode ser uma propriedade distinta e está diretamente relacionada com a química e estrutura dos mesmos. Geralmente, minerais metálicos exibem cores definidas; minerais não metálicos mostram cores convenientes das impurezas (Apostila Didática).

O traço, é a cor do mineral pulverizada em uma placa de porcelana. Porém, se o mineral tem a dureza mais alta que a placa, ele irá apenas riscar, deixando um pó branco (KLEIN, DUTROW, 2012)

Já a dureza de um mineral diz a respeito da possibilidade do mesmo ser riscado. A dureza é observada se a superfície é riscada por outro material de dureza conhecida (KLEIN, DUTROW, 2012). No caso do presente trabalho, foram utilizados materiais com suas conhecidas durezas:

Tabela 1 - Escala de dureza

Escala	Valor	Dureza
Unha	Até 2,5	Baixa
Moeda	3,0	Media
Canivete	5,0	Media
Vidro	5,5	Alta
Porcelana	Mais que 6	Alta

Alguns minerais podem sofrer reações visíveis quando em contato com o ácido clorídrico (certa efervescência pode ser notada), indicando assim um carbonato.

Nas seções seguintes, serão aprofundadas as rochas identificadas bem como os hábitos e utilização.

        

1. Materiais e Métodos

Para realizar este experimento utilizaram-se os seguintes materiais:

- Amostra de rochas;

- Moeda;

- Canivete;

- Placa de vidro;

- Placa de porcelana;

- HCL em baixa concentração;

Realizou-se o experimento em 25 amostras de rochas e minérios, quanto a alguns aspectos essenciais das mesmas:

- Traço

- Cor

- Brilho (metálico ou não-metálico)

- Dureza

Estas informações foram obtidas experimentalmente, através de técnicas simples, com o intuito de identificar as amostras.

Para as análises de traço, pegou-se uma amostra de rocha e a riscou na placa de porcelana a fim de verificar a cor do traço da mesma.

Analisou-se a cor da amostra com base nas cores dispostas na tabela comparativa da apostila. Classificou-se o brilho em metálico e não metálico. Quanto à dureza, necessitou-se a utilização da unha, da moeda, do canivete, da placa de vidro e da placa de porcelana conforme classificação descrita anteriormente na introdução, Tabela 01.

Tendo em mãos estas informações empíricas e utilizando-se de uma tabela de apoio foi possível obter nome e fórmula das rochas. A seguir, realizaram-se pesquisas mais aprofundadas com respeito às mesmas, a fim de encontrar informações adicionais, tais como hábitos (outras propriedades e utilização mais comum).

1. Resultados e discussões

Com as análises das 25 amostras em laboratório foram possíveis Identificar:

• 5 Quartzo [SiO2];
• 1 Galena [PbS];
• 1 Mica biotita [(H.K)2,(Mg.Fe)2 e Al2(SiO4)3];
• 1 Talco[H2Mg(SiO3)4];
• 1 Pirita [FeS2];
• 1 Plagioclásio [feldspato, ex: NaAlSi3O8 e CaAl2Si2O8] ;
• 1 Calcita [CaC03] ;
• 1 Limonita [2Fe2O3, 3H2O];
• 1 Ortoclásio [feldspato, ex:KAIS1306] ;
• 1 Gipsita [CaS04, 2H2O];
• 1 Florita [CaF2];
• 1 Mica Muscovita [2 H2O,K2O,3Al2,O3, 6SiO2];
• 1 Hematita [Fe2O3].

Com estas identificações, foi possível construir a Tabela 2 a seguir, com todos os dados obtidos.

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Tabela 2 - Resultados obtidos