GEOGRAFIA DO CRIME
Por: GUILHERME1024 • 29/5/2015 • Monografia • 2.828 Palavras (12 Páginas) • 744 Visualizações
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Universidade do Estado do Pará [pic 6]
Centro de Ciências Sociais e Educação
Núcleo Universitário de Igarapé-Açu
Curso de Licenciatura Plena em Geografia
Guilherme Cezar Sousa Vieira
Geografia do Crime: Uma análise espacial sobre a criminalidade no Bairro do Jaderlândia no Município de Castanhal-PA.
Igarapé Açu/PA
2015
Guilherme Cezar Sousa Vieira
Geografia do Crime: Uma análise espacial sobre a criminalidade no Bairro do Jaderlândia no Município de Castanhal-PA.
Projeto de Pesquisa apresentado como requisito parcial de avaliação da disciplina Metodologia do Trabalho Científico em Geografia. Orientado pelo Prof. Dr. Clay Anderson Nunes Chagas.
Igarapé Açu /PA
2015
Geografia do Crime: Uma análise espacial sobre a criminalidade no Bairro do Jaderlândia no Município de Castanhal-PA.
INTRODUÇÃO
A violência e a criminalidade têm sido a pauta de variados meios de comunicação em todo o país. As estatísticas indicam elevadas taxas de criminalidade, ao mesmo tempo em que as pessoas são tomadas pela sensação de insegurança e medo. A mídia, principalmente a televesiva insere dentro das casas uma multidão de noticias de crimes, violência, drogas, morte, assaltos, e diariamente as empresas de divulgações terão sempre uma novidade a ser transmitida a todos os curiosos de plantão.
O crescimento da violência e da criminalidade estádiretamente ligada ao processo da urbanização concentrada e da expansão das cidades e das periferias. O rápido processo de industrialização e de urbanização provocaram fortes movimentos migratórios, que chamamos de êxodo rural, causando consequentemente a concentração de um aglomerado numero de pessoas isoladas nas periferias dos grandes centros urbanos, sob uma condição de pobreza extrema e desorganização social. Dessa forma, o aumento da criminalidade e da violência nesses guetos urbanos é cada vez mais comum de acontecer, pois se torna uma área com uma pobreza altíssima, que onde o poder público tem uma participação mínima e os indicadores sociais se tornam cada vez mais precários.
A partir da década de 1950 a urbanização em países em subdesenvolvimento como éo caso do Brasil ganha força, porem essa urbanização foi acelerada de um lado e desigual do outro, causando um inchaço urbano gerando consequentemente uma marginalização dos centros urbanos e uma segregação sócio espacial com um aumento cada vez crescente de drogas, armas, crimes, violência, prostituição, fome, desemprego e muitas outras mazelas.
Um dos problemas causados pelo o crescimento populacional foi à violência, mais especificamente no Estado do Pará, a partir dos anos 1960 a urbanização passou a ser notada em todo o estado, isso se deu pelo fato da implementação da modernização das fronteiras, que causou um processo de migração interna onde Marabá, Parauapebas e a Região Metropolitana de Belem tiveram um crescimento populacional bastante veloz (CHAGAS, 2014).
A violência émuito mais perceptível em lugares onde existem condições precariedade dos lugares para se sobreviver, onde não existe saneamento, agua potável, luz elétrica, esgoto, iluminação elétrica, escola, segurança do que em lugares onde as condições mínimas para a sobrevivência existem. Énesse contexto que surge a cidade de Castanhal, uma cidade onde o medo, a sensação de insegurança, a violência e a criminalidade tem sido a tônica. Onde a urbanização tem trazido com si uma série de desenvolvimentos em todas as vertentes, porém traz consigo desigualdade imensa, causando uma segregação onde de um lado vemos aquele que detém o poder possuindo cada vez mais riqueza, e do outro aquele que entra numa característica de miserável.
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