Geomorfologia na educação básica

Geomorfologia

Na

Educação Básica

Universidade de Santo Amaro – UNISA

Curso: Licenciatura de Geografia

Matéria: Geomorfologia

Aluno: Fábio Morais – 3365956

Na intenção de transferir o conhecimento do docente ao discente, diversas estratégias e práticas estão sendo discutidas e elaboradas no interior do Brasil. O objetivo é que os alunos tenham mais intimidade com o meio em que os cerca, no intuído de conscientizá-los da importância da preservação da natureza e do funcionamento e ciclos do Sistema Terra, para isso a geografia é a melhor ferramenta.         

As estratégias e conteúdos serão previamente elaborados e discutidos de acordo com a série  e com as necessidades de cada sala.

 O governo da Bahia financiou um projeto da Universidade Estadual de Santa Cruz, juntamente com o curso de formação de professores (PROFORMAÇÃO), que planejou a inclusão da matéria de geomorfologia no ensino básico. O objetivo é que os alunos do curso superior trabalhem 15h/aula de cada matéria do curso previamente planejada e abordada às práticas e conteúdos que serão aplicados de acordo com as séries nas escolas públicas do litoral sul.

O plano é que o discente tenha acesso às informações dos processos de formação do relevo, processos endógenos e exógenos e seus modelares, com a natureza, conhecendo seus recursos e fragilidades, evitando-se assim destruição do meio ambiente, ocupação de áreas em lugares de risco e impactos ambientais negativos para a natureza e sociedade.

A proposta busca abordar o máximo de temas possíveis da geomorfologia, no conteúdo de geografia que compõe a paisagem.

O estudo de geomorfologia tem ligação direta com o estudo sobre o clima, que interfere na paisagem, a diversidade de tipos e intensidade, resultará em uma forma de cobertura vegetal no relevo, que juntamente com o solo condiciona a drenagem das águas.

Transmitir o ciclo hidrológico juntamente com a geomorfologia fluvial ao discente é de extrema importância, compreende-se assim o sistema de drenagem natural da água, sua utilização e equilíbrio. Lembremos que o clima, vegetação, ação antrópica e a hidrologia podem ocasionar erosão e intempirismo alterando a paisagem. As expansões urbanas em Ilhéus e Itabuna causaram movimentos de massa e surgimento de ravinas e voçorocas.

Um assunto de grande importância que é pouco discutido e a distribuição da população, que se concentra em grande maioria próxima dos recursos naturais causando impactos ambientais, quanto menor acidentado for o relevo e possuir recursos naturais, maior é o impacto causado pelo homem à natureza, erosão, inundações e movimentos de massa são as consequências.   Não menos importantes são as atividades agrícolas e a pecuária, que praticam desmatamento e usam agrotóxicos para melhorarem a qualidade do produto, e por fim acabam contaminando o solo e o lençol freático dependendo da localização. O processo a ser discutido, é que o docente transmita a forma correta de manejo do solo, prevenindo acidentes.

A urbanização das cidades também é um assunto que no momento está banido, com as melhores localizações topográficas preenchidas para aqueles que possuem maior capital, faz com que os excluídos da elite econômica se instalem nas áreas de risco ocupando encostas e beira de rios, propícios a desmoronamento de terra e enchentes.

Outro assunto que chama nossa atenção são as estradas. Construídas sem o devido planejamento, em relevos acidentados, já causaram diversos acidentes e mortes por vários motivos.

Com aulas práticas próximo da instituição é o método mais viável para que os alunos tenham contato com os elementos naturais abordados na geomorfologia, desta forma percebesse que eles consigam identificar as características e os elementos da paisagem ao seu redor. Materiais cartográficos, maquetes, documentários, jornais e revista podem trazer os alunos ao interesse da matéria e desenvolver a capacidade artística de cada discente.

O ensino aprendizagem do relevo na escola básica tem como objetivo possibilitar uma visão integrada do Sistema Terra, na organização do espaço e nas atividades humanas.

Compreender, orientar e saber ultilizar a linguagem gráfica dos fenômenos geográficos, vai de acordo do com os objetivos traçados pela PCNs.

As dificuldades de caráter didático-pedagógico e as falhas a despeito do sistema educacional têm criado barreiras entre alunos e professores no contexto de representação e compreensão.

Estudar o relevo requer adequado entendimento e compreensão de suas formas e processos na estruturação do planeta, os principais são as escalas espacial e temporal, são indispensáveis, pois constituem uma analise geomorfológica, compreender formas dentro de formas. Compreender a dinâmica geomorfológica não é simples.

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