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O Consumismo humanos e suas relações com os Impactos Ambientais

Por:   •  16/12/2017  •  Artigo  •  1.763 Palavras (8 Páginas)  •  309 Visualizações

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[pic 1]UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

                   PÓLO UNIVERSITÁRIO CAMPOS DOS GOYTACAZES

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SOCIEDADE E DESENVOLVIMENTO REGIONAL

DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA

Curso de Licenciatura em Geografia

Disciplina:
Sociedade, Cultura e Natureza.
Professor: Marco Malagoli

O consumismo humano e sua relação

 com os impactos ambientais

Andressa Bacha
Gabrielle Lorena
Matheus Lucas Silva
Vivian Machado

Campos dos Goytacazes
Novembro de 2017

APRESENTAÇÃO

O movimento ecológico é uma iniciativa que visa a preservação dos recursos naturais, principalmente os não renováveis. Sendo assim, esse movimento, bem como o desenvolvimento sustentável buscam o aumento econômico e qualidade de vida das gerações futuras sem afetar ou esgotar a riqueza ambiental. No entanto, o mercado capitalista exige cada vez mais e em maiores proporções a utilização desses bens naturais para suprir as necessidades do consumismo humano.

No artigo escrito pelas autoras Mônica dos Santos Ferreira e Renata Maria Coelho elas fazem um breve resumo do livro Questão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, escrito pela autora Maria das Graças e Silva. Nesse artigo se discorre como a autora, no livro, fala do impacto do consumismo no meio ambiente. Além disso, ela também apresenta a exploração da natureza e do trabalho do homem em prol das matérias primas que sustentam o capitalismo.

Dessa forma, os textos de Marcos de Carvalho e Carlos Walter em conjunto com esse artigo abordam sobre o papel da natureza e de algumas classes sociais no mundo atual. Além de mostrar que as ações dos seres humanos sobre a natureza podem influenciar na construção das sociedades no decorrer dos séculos.

Neste trabalho abordaremos sobre a relação do homem e da natureza e sobre a sociedade capitalista que desencadeia o consumo industrial de forma desregulada. Sendo assim, falaremos sobre o papel do movimento ecológico frente a esse consumo e a contribuição desse último para os impactos ambientais.

         

Desenvolvimento

  1.  A ruptura do homem e da natureza

 

O mundo natural, ou a chamada natureza, podem ser vistos há algum tempo como tudo aquilo que não vem do homem. Dessa forma, o ser humano e a natureza são considerados opostos e se relacionam em uma forma de dominação. No entanto, antes das chamadas sociedades de classe esses dois mundos eram conectados como um só, sem diferenciação.

 Essa relação fazia com que a natureza fosse preservada por aquelas sociedades e mantendo uma convivência de respeito. Porém, a partir do momento que essa visão é quebrada, por diversos fatores históricos, as sociedades de classe são criadas, e aí não só a natureza é colocada em uma posição de dominação como os próprios homens pelos homens. Segundo Carlos Walter “Em nossa sociedade, por exemplo, a natureza é vista como algo passível de ser dominado e submetido ao Homem todo-poderoso...” (WALTER, 1989, p.97).

A autora Silva afirmou “...quanto mais o homem se diferencia dos animais, pelo trabalho, mais expressiva se faz a sua influência sobre o meio ambiente...” (SILVA, 2010), e é exatamente dessa maneira que o homem e a natureza se tornam cada vez mais distantes. Os homens agora passam a enxergar a natureza como algo que oferece a eles formas de ganhar riquezas. Sendo assim, diz-se que houve uma ruptura e que a partir daí “uma natureza que funcione como principal fornecedora de mercadorias [...] ou como fonte de matérias-primas para a industrialização dos tempos modernos, não pode mais ser aquela natureza orgânica, sujeita às vontades divinas, mas deve ser uma máquina perfeita [...]” (CARVALHO, 1991, p.23).

  1. A descoberta das definições de natureza

Essa separação do homem e da natureza não é algo tão fácil assim de se compreender, pois porque o homem também é um ser vivo, uma espécie animal e dessa forma é presumivelmente parte da natureza.  Portanto, não é simplesmente dizer e pensar em uma separação sólida. Na verdade, o que ocorre são as criações de conceitos para uma natureza que “em cada uma dessas sociedades, ou em cada um desses tempos, a natureza possuía um significado diferente segundo os valores e objetivos de cada agrupamento social” (CARVALHO, 1991, p.13).

A maneira como um grupo se distribui e utiliza esses recursos naturais tem total influência nesse significado, seja ele afetivo, de necessidade ou de lucratividade. Sendo assim, a relação de uma sociedade indígena ou ribeirinha com o mundo natural e de uma sociedade de classes é completamente diferente. Logo, a concepção de natureza muda à medida que as exigências sociais mudam (CARVALHO, 1991). Essa relação, das necessidades das sociedades com a utilização dos recursos naturais, influência inclusive no desenvolvimento sustentável uma vez que cada grupo social gera um impacto maior ou menor no meio ambiente.

  1. A sociedade capitalista no contexto ambiental

“A continuidade/reprodução de uma sociedade em bases capitalistas pressupõe não só a garantia dos meios materiais necessários a cada ciclo de reprodução, mais também a reprodução das classes sociais [...]” (WALTER, 2005, p.48), essa conservação de classes garante a desigualdade e a submissão dos homens pelos homens. Além disso, o capitalismo se mantém pela acumulação de capital e pela busca constante de lucro. Sendo assim, seu objetivo principal é a maior produção e para isso é preciso que o consumo e a mão de obra também aumentem (CARVALHO,1991).

Essa produção constante e sem limites tem ligação direta com os impactos ambientais, pois o capital utiliza a natureza como fonte direta de mercadorias.

  1. A relação da questão ambiental e da produção

 Em virtude dessa degradação do ambiente causada pela produção excessiva o movimento ecológico surge na tentativa de preservar a natureza e manter o aumento econômico. No entanto, muitas das empresas assim como órgãos oficiais de fiscalização aparentam apoiar as causas do movimento, mas na verdade o fazem com intuito de acobertar as ilegalidades das indústrias.

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