O DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO E AS TRANFOMAÇÕES NA AGRICULTURA: DEBATES CLASSICOS E TENDENCIAS CONTEMPORANEA
Por: Al22E • 19/10/2016 • Trabalho acadêmico • 3.461 Palavras (14 Páginas) • 414 Visualizações
[pic 1] FACULDADE DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Aluno: André Luis Pinheiro Neiva. 2010.102628.11
Prof: Paulo
Disciplina: Geografia Agraria
TRABALHO
DE
GEOGRAFIA AGRARIA:
‘O DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO E AS TRANFOMAÇÕES NA AGRICULTURA: DEBATES CLASSICOS E TENDENCIAS CONTEMPORANEA’
São Gonçalo, 9 Outubro de 2012.
Orientação para leitura:
Introdução -------------------------------------------------------------- Pag. 3
Apanhado histórico a partir do sec xv -------------------------- Pag. 4
As tecnologias e o mundo globalizado, suas interferências no campo ------------------------------------------------------------------------------------------ Pag. 9
INTRODUÇÃO:
Partindo de um pressuposto que o capitalismo da se a partir da criação dos Estados nacionais pode fazer analises e conclusões a respeito de diversas formas de produção, seja no meio industrial, comercial, agrícola, tecnológicos etc.
O objetivo desta resenha e procurar fazer um debate em que este modelo capitalista proporcionou ao longo dos anos na produção agrícola, fazendo com que as teorias clássicas se esbarem nos moldes contemporâneos.
Para melhor orientação é necessário a subjeção de um breve apanhado histórico, apontando os principais fatos econômicos ocorrentes, para que assim possamos ter uma ideia global a respeito da economia.
Depois traçaremos o olhar a respeito das transformações geográficas ocorrentes principalmente no território brasileiro, onde as grandes transformações tecnológicas foram o grande pivô de uma segregação ainda maior na vida do campesinato.
APANHADO HISTÓRICO A PARTI DO SEC. XV
SEC. XV - XVI
Com as primeiras consolidações dos Estados ( Portugal e Espanha ) o capitalismo dava um passo em suas diretrizes, ou seja, passava a existir todo um aparelho montado, a qual chamamos de aparelho Estatal, este que nos sec. XV teve a presença marcante da Igreja Católica, como a principal reguladora deste aparelho. A produção ficava por conta de camponeses, estes que que produziam quase que para forma de subsistência, visto que a Igreja controlava toda produção de alimentos. Contudo os moldes de produção eram precários, onde técnicas de grande expressão não eram vigentes na época, a vida do camponês era totalmente deficiente, e com o desgaste do solo a solução era migrar para outras áreas, havendo assim um ‘rodizio’ da terra.
O modelo capitalista ainda engatinhava, pois na verdade estava em uma fase de transição do feudalismo para o capitalismo.
Outro entrave para a perpetuação do modelo capitalista era a falta de concorrência existente, visto que a Igreja Católica era detentora e controladora de quase todo o território Europeu. Onde o controle do ganho a respeito das terras era dado mediante a autorização da própria, ou seja, por mais que Portugal e Espanha tenha se consolidado como novos Estados Nacionais, estavam a sombra da igreja.
A anexação de novas terras no continente americano fez com que ambos países largassem na frente no que se refere a acumulação de capital, isto se deu pela forte exploração destas colônias, onde sobressaia as praticas mercantilistas.
Tal configuração mudaria de um modo mais global (perpassando pela história eurocêntrica) a partir das revoltas protestante(1517-1600), onde o poder da Igreja era colocado em cheque. As principais revoltas dão se na Alemanha, Inglaterra, e Suíça. A reforma protestante gerou a principal das reformas que era a nova ordem dos Estados, onde a Igreja não detinha mais tanta autoridade, e o poder do rei era reformulado, principalmente na Inglaterra, onde o rei se personificou na Igreja, a nova igreja Anglicana.
SEC. XVII- XIX
No inicio do sec. XXII o mundo passava por mudanças no que se relacionava ao pensamento e a filosofia, onde todo um apanhado sobre politica era repensado na Europa, porém nas colônias da américa as praticas econômicas eram mantidas, com a forte presença da mão de obra escrava e de grandes latifúndios, vide nas 13 colônias norte américas que pertenciam a Inglaterra, como também vide no Brasil, onde as praticas adotadas no campo eram voltadas para o mercado externo, e que a monocultura já começava a deixar suas raízes (produção extensiva da cana de açúcar no nordeste). Isto se deu não só no caso brasileiro e norte americano, mas era uma pratica adota nas colônias espanholas e francesas locadas na América como um todo.
A Inglaterra anos mais tarde promoveria algo que teria influencia direta nas novas praticas em que o modelo capitalista iria adotar, o que historiadores denominam como ‘novo capitalismo industrial’, ou seja, a entrada de técnicas avanças no meio de produção, com o proposito de aumentar o volume de produtividade, consequentemente aumentando o volume de venda para que assim seus lucros pudessem aumentar.
Porem a configuração espacial europeia em devida época, era uma configuração totalmente rural, cerca de 80% da vida era locado no campo, onde as praticas capitalistas não consolidadas de fato, onde a politica da produção de alimentos para subsistência era visível. Era necessária uma transformação socioespacial, pois a indústrias teriam localidade nas cidades.
A politica de cercamentos dos campos na Inglaterra era voltada para um novo projeto de Estado, um projeto urbano voltado para a indústria que começava a surgir. Isto fez com que inúmeros camponeses fossem expulsos de suas áreas, e obrigados a migrarem para a cidade, ou seja o Estado regulamenta todas as terras do campo anexando as para o próprio. Esta foi a primeira de muitas afrontas ao camponês.
Com o iluminismo e a revolução Francesa(sec XVIII), o Estado ganhava formas burguesas de fato, onde a sobreposição de quem detinha o capital já era visível, colocando as antigas monarquias em cheque, as configurações na organização do Estado eram modificadas, onde a Europa passava por um processo de urbanização intenso, onde o campo havia sido deixado de lado e mais famílias era expulsas involuntariamente para as cidades, mantendo a praticas de produção alinhadas com o controle do Estado burguês pelas terras.
Com a vinda da família real portuguesa para o Brasil, as configurações latifundiárias ainda mais se acirraram, com as praticas antes já adotadas, a qual era denominada de sesmarias, a doação das terras mediante a documentos selados pela família real portuguesa. O Brasil ao longo do tempo procurou intensificar seus modelos econômicos agrários nos padrões da monocultura e da grande propriedade
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