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Politica E Economia Francesa

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Por:   •  6/11/2014  •  607 Palavras (3 Páginas)  •  315 Visualizações

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O contexto econômico Francês

A conjuntura econômica

A crise financeira internacional conduziu a França à recessão em 2009, a economia se retraindo em 2,5%. No entanto, o país resistiu melhor que a média da zona do euro, graças a uma economia mais diversificada, um sistema bancário mais sólido e um plano de relançamento massivo. O PIB melhorou em 2010-2011, graçadas à repercussão do comércio mundial. A crise da dívida soberana na zona do euro pôs fim a esta subida, o crescimento tornando-se nulo em 2012. Devido ao aumento do desemprego e da falta de confiança dos empresários, o crescimento foi de apenas 0,2% em 2013. Em 2014 as previsões ficam em cerca de 1% de crescimento, graças principalmente à melhoria do contexto regional.

Em 2013, a indecisão das decisões políticas foi criticada, o que deixou os investidores estrangeiros cautelosos. Com uma dívida pública próxima dos 90% do PIB e dos bancos expostos aos países em dificuldades da zona do euro, a França está particularmente vulnerável. Em 2012, a agência de classificação Standard and Poor's baixou a nota da dívida soberana do país. No contexto governamental, a prioridade foi dada ao reestabelecimento das finaças públicas via uma política de rigor orçamentário. No entanto, no verão de 2013 o governo surgiu com a criação de vários novos impostos. Entre as medidas-chave estão uma contribuição excepcional de solidariedade de 75% sobre a fração da receita da atividade profissional superior a um milhão de euros, que foi rejeitada, e a criação de uma fração da receita taxada em 45% do imposto sobre a receita. Em 2013, o CICE (Crédito Fiscal para Competitividade de Emprego) foi anunciado para melhorar a competitividade das empresas francesas. Para 2014, o governo anunciou buscar diminuir os gastos públicos, prevendo 15 bilhões de euros de economia. Por fim, a França deve reduzir o déficit público para 3,6% do PIB até o fim de 2014, como estipulam as regras da UE. A reforma das aposentadorias foi julgada muito tímida pelos empresários. A França deve fazer face também a uma perda de competitividade de sua economia e a um fenômeno de desindrustrialização. Por fim, as entradas de IDE diminuíram em 2013.

Afetada pela crise, a taxa de desemprego, estimada em 11% em 2013, alcançou seu nível mais elevado em 12 anos, mas deverá se estabilizar em 2014. As eleições municipais em março e europeias em maio de 2014 poderão reduzir o ritmo das reformas.

Indicadores de crescimento 2010 2011 2012 2013 2014 (e)

PIB (bilhões de USD) 2.569,82 2.784,76 2.613,94e 2.738,68e 2.862,51

PIB (crescimento anual em %, preço constante) 1,7 2,0 0,0e 0,2e 1,0

PIB per capita (USD) 40.943 44.140 41.223e 42.991e 44.730

Saldo do Balanço de Pagamentos (em % do PIB) -5,7 -4,6 -3,5e -2,1e -1,6

Dívida Pública (em % do PIB) 82,4 85,8 90,2e 93,5e 94,8

Índice de inflação (%) 1,7 2,3 2,2e 1,0e 1,5

Taxa de desemprego (% da população economicamente ativa) 9,7 9,6 10,3 11,0 11,1

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