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Povos Africanos

Por:   •  3/12/2015  •  Seminário  •  1.831 Palavras (8 Páginas)  •  548 Visualizações

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Tema: Povos Africanos

A África Negra Antes dos Europeus

  • Objetivos: conhecer a cultura, a localização, a economia, a política e a história dos Reinos de Gana, do Mali e do Congo.
  • Pontos de Partida: 

- Geografia do Continente Africano;

- Palavras de Origem Africana Usadas no Brasil.

Introdução

LF        Nosso trabalho foi feito com base em pesquisas em livros didáticos e na internet. Falaremos sobre a história, a política, a economia, a localização e a sociedade dos Reinos de Gana, do Mali e do Congo, que existiram entre 800a.C. até meados do século XVII.

 

Geografia do Continente Africano

GA        Apesar de muitas vezes nos referirmos à África como se ela fosse um país, ela é, na verdade, um continente, formado por 54 países, muito ricos em diversidade e cultura.

RC        O continente africano é o terceiro mais extenso do planeta, com cerca de 30 milhões de quilômetros quadrados, cobrindo pouco mais de 20% da área total de terra firme existente hoje.

TC        É também o segundo continente mais populoso do mundo, perdendo apenas para a Ásia.

TH        Do seu ponto mais ao norte, Ras Ben Sakka, no Marrocos, até seu ponto mais ao sul, o Cabo das Agulhas, na África do Sul, há uma distância de aproximadamente 8 mil quilômetros.

LF        E do seu ponto mais à oeste, no Cabo Verde, ao seu ponto mais à leste, em Ras Hafun, na Somália, há aproximadamente 7400 quilômetros de distância.

A área do continente africano equivale a, aproximadamente 4250 campos de futebol.

Palavras Africanas Usadas no Brasil

TC        Muitas palavras do nosso vocabulário têm origem banta, que significa “conjunto de homens” que ocupam as regiões centro-sul da África.

GA        As principais palavras de origem africana que usamos em nosso dia a dia são: banguela, bagunça, cachaça, cachimbo, caçula, carimbo, mandinga, maracutaia, moleque, quilombo, xingar, zonzo, quitanda, mochila e farofa.

Reino de Gana

RC        Entre os anos de 800 a.C. até o século III, ocorreu a junção de diversos povos e aldeias. Até que no século IV, a união desses povos originou o Reino de Gana na África Ocidental, ao sul do Deserto do Saara.

TH        A capital do Reino era a cidade de Kumbi Saleh, um importante centro comercial, que no século XI possuía construções confortáveis, com paredes grossas, que protegiam contra as variações térmicas frequentes na região.

GA        Outra cidade importante era Audagost, onde havia vários templos islâmicos, que evidenciavam a presença da religião muçulmana na região.

RC        Diferentemente das formações políticas tradicionais, baseadas no domínio territorial, o poder e a organização política desse reino se assentavam na quantidade aldeias sob seu domínio e influência. Os grupos podiam preservar seus territórios e formas de governo originais, mas deviam obediência militar, política e tributária ao Gana (monarca do Reino).

LF        Assim, o poder era exercido sobre as pessoas, e não sobre a terra.

TC        A história do povo de Gana foi registrada através de relatos, pelo espanhol Al-Bakri, por volta de 1068 em Córdoba.

RC        Segundo ele, havia em Gana uma diversidade econômica bastante grande, que girava em torno da agricultura, da tecelagem e da metalurgia de diversos equipamentos como armas e ferramentas.

LF        Havia também o escambo de sal e ouro com as regiões europeias e árabes, que perdurou durante milhares de anos.

Escambo é a troca de mercadorias por trabalho. Os ganenses exploravam as jazidas de ouro e os europeus os pagavam com sal.

TH        O apogeu do Reino de Gana se deu entre os séculos IX e XI, sob a dinastia Tunkara, quando seus líderes se converteram ao islamismo.

GA        No início do século XII, tropas muçulmanas começaram a invadir o Reino. Após muitos anos de conflito, o território ganense foi conquistado pelas tropas malinesas e em 1240 ocorreu o fim do Reino de Gana.

Reino do Mali

TH        Com o território de Gana dominado, iniciou-se o desenvolvimento do Reino do Mali, no Alto do Níger, sob o poder do príncipe Sundiata Keita.

LF        Existem poucos documentos escritos sobre o Mali e os vestígios arqueológicos também são reduzidos assim, as principais fontes para o conhecimento da história do Mali têm sido as histórias preservadas pelos griôs, que são os cantores, músicos e poetas que transmitem a história malinesa dos mais velhos para os mais jovens.

TC        Ao rei, chamado de mansa era atribuída origem divina. Neste período, o mansa Sundiata se converteu ao islamismo e organizou o império, dividindo-o em províncias.

GA        Anos depois, o mansa Abu Bacar I ampliou o território do Mali conquistando o Reino do Songai. Seu sucessor, o mansa Kanku Mussá, governou de 1312 a 1332, atingindo nesse período, o apogeu do império.

RC        Como fizeram outros soberanos de sua dinastia, o mansa Mussá se converteu ao islamismo e promoveu uma peregrinação à Meca (local sagrado para os muçulmanos).

TH        Partiu em 1324 a poderosa expedição rumo à Meca, composta por milhares de pessoas e centenas de Camelos.

LF        Ao passar pela cidade do Cairo, no Egito, mansa Mussá exibiu sua riqueza oferecendo presentes em ouro aos representantes do governo egípcio.

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