REALIDADE SÓCIO-ECONOMICA E POLÍTICA BRASILEIRA
Por: rodscaio • 23/2/2016 • Trabalho acadêmico • 852 Palavras (4 Páginas) • 410 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Instituto de Ciências Humanas e Filosofia - Departamento de História
Professora: Juniele Rabêlo de Almeida
Curso: Comunicação Social - Publicidade
Disciplina: REALIDADE SÓCIO-ECONOMICA E POLÍTICA BRASILEIRA
Aluno: Caio Rodrigues Hermes
Horário: 18h-20h (segundas e quartas) Período: 2/2015
Primeiro Texto (Referência): SANTOS, Milton. Por uma outra globalização. Do pensamento único à consciência universal. 14ªed. Rio de Janeiro: Record, 2007.(Capítulos I e II) |
FICHAMENTO
I – Introdução Geral
1. O mundo como fábula, como perversidade e como possibilidade
- Paradoxo entre mundo confuso e confusamente percebido;
- Extraordinário avanço das ciências e técnicas x Aceleração contemporânea e seus atordoamentos;
- Insuficiência das explicações mecanicistas;
- Mundo de fabulações e produção de um imaginário consagra um discurso único;
- Vida pessoal e social, girando em torno do dinheiro.
O mundo tal como nos fazem crer: a globalização como fábula
- Grande repetição de fantasias serve como base para interpretar o mundo globalizado como fábula;
- Máquina ideológica constituida de peças que se alimentam mutuamente;
- Fábula da aldeia global e de que as pessoas se informam graças a difusão instantânea de notícias;
- Mitos do encurtamento de distâncias e de contração de espaço e tempo (pra quem e quantos?);
- Estímulo do culto ao consumo pelo mercado;
- Tentativa de homogeneização global x Aumento das diferenças locais (que acarreta perda gradativa da identidade);
- Fábula da morte do Estado x Fortalecimento do Estado voltado aos interesses mercantis;
- Atenção estatal aos grandes interesses internacionais e a desinteresse aos cuidados com a vida da população;
- Ideologização maciça;
- Realização do mundo atual só é possível mediante ao exercício das fabulações constantes.
O mundo como é: a globalização como perversidade
- Globalização como fábrica de perversidades;
- Desemprego crônico, aumento da pobreza e perda da qualidade de vida das classes médias;
- Generalização da fome e da falta de moradia;
- Manutenção da mortalidade infantil e surgimento de novas (e retorno de antigas) enfermidades, apesar dos progressos da medicina;
- Inacessibilidade à educação de qualidade;
- Perversidade sistêmica relacionada aos comportamentos competitivos na sociedade;
O mundo como pode ser: uma outra globalização
- Construção de outro mundo baseado em uma globalização mais humana e acessivel a todos;
- Indicativos de construção de uma nova globalização:
- Misto de povos, raças, culturas, etc;
- Misto de filosofias em quebra ao velho racionalismo europeu;
- Concentração exponencial e diversificação das massas gerando sociodiversidade;
- Cultura popular se servindo dos meios técnicos, antes exclusivos da cultura de massa.
- Possibilidade de construção de um discurso inovador;
- Primeira vez que se constata a existência de uma universalidade empírica.
II – A produção da globalização
Introdução
- Globalização como topo do processo de internacionalização do mundo capitalista;
- Sistema de técnicas regido pelas técnicas da informação, a partir do fim do século XX;
- Globalização perversa resultante de um mercado auto-intitulado global, que utiliza um sistema de técnicas avançadas.
2. A unicidade técnica
- Desenvolvimento da história é sincrônico ao desenvolvimento das técnicas;
- Uma técnica não aparece isolada, são como grupos/sistemas;
- Técnica da informação permite que as outras técnicas se comuniquem;
- Assegura, a simultaneidade das ações, acelerando o processo histórico;
- Pela primeira vez, o conjunto de técnicas envolve o planeta como um todo;
- As técnicas se tornam história através de intermedio político;
- Vocação invasora do sistema técnico;
- Presença global da técnica permite uma quebra na produção de empresas globais;
- Unidade política de comando dentro das firmas e inexistência do mercado dito global;
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