RESENHA GALILEU A BATALHA PELO CÉU
Por: Maisia • 24/3/2022 • Trabalho acadêmico • 1.207 Palavras (5 Páginas) • 169 Visualizações
INTRODUÇÃO
Em razão da pandemia da Covid-19, que é uma doença altamente transmissível pela saliva, e a contaminação se dá de forma rápida, o governo declarou oficialmente o fechamento de vários comércios, autorizando somente os atendimentos necessário à sobrevivência das pessoas. Desse modo, a educação também foi atingida e as aulas presenciais foram suspensas em todo o mundo, sobretudo no Brasil.
Essa nova realidade levou os profissionais da educação a se reinventarem e se reorganizarem para dar continuidade aos trabalhos, uma alternativa encontrada foi o ensino a distância. Uma “nova” proposta de ensino, as aulas passaram a ser remotas, as quais foram desenvolvidas e oferecidas por meios digitais e impressos.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 (GERAL)
O impacto da pandemia da Covid-19 no setor educacional foi bastante significativo. O Relatório de Monitoramento Global da Educação publicado pela UNESCO (2020) aponta que a pandemia expôs e aprofundou ainda mais essas desigualdades e a fragilidade de nossas sociedades, de acordo com o referido relatório:
A crise atual irá perpetuar ainda mais essas diferentes formas de exclusão. Com mais de 90% da população estudantil mundial afetada pelo fechamento de escolas relacionado à COVID-19, o mundo está prestes a sofrer uma perturbação de grandes dimensões e sem precedentes na história da educação. As diferenças sociais e digitais colocam os mais desfavorecidos em uma situação na qual correm o risco de ter perdas de aprendizagem ou abandonar a escola (UNESCO, 2020, p.5).
Sobre esse cenário atípico, nos deparamos com o isolamento social e a incorporação do Ensino Remoto Emergencial, ao que Azevedo (2020) denomina de “educação sem escola”, como uma alternativa para dar continuidade ao processo educativo, tendo início oficial no Brasil através da Portaria n.º 343, de 17 de março de 2020, que definiu a substituição das aulas presenciais por aulas em meios digitais enquanto durar a situação de pandemia do Novo Coronavírus – Covid-19. Acerca desta questão, Azevedo (2020, p.221-222) destaca que:
Essa data pode ser considerada como início oficial, pois antes da publicação desta portaria alguns estados e municípios já tinham suspendido as atividades presenciais em alguns sistemas de ensino e universidades, isso porque o vírus não se espalhou de forma padrão no Espaço Geográfico brasileiro, os espaços que foram afetados primeiro tiveram de tomar suas decisões antes do governo federal. A suspensão das aulas foi uma atitude necessária e seguiu as orientações médicas, no entanto causou enorme inquietação, pois tratava de pensar a escola sem seu espaço físico, passava a ser necessário pensar como as atividades poderiam chegar aos alunos sem perder a função da escola, a posição agora estava invertida, não se tratava do aluno ter de chegar à escola e ter de ser responsabilizado por seu deslocamento (seja financeiramente e organizando seu tempo), mas sim da escola chegar aos alunos. Azevedo (2020, p.221-222)
O que se sabe, é que o processo de adaptação ao ensino remoto dos professores de Geografia durante a pandemia é uma temática geradora de grandes discussões no âmbito educacional, pois conforme apontam Macêdo e Moreira (2020, p.87):
Podemos considerar como hipótese para futuros trabalhos que a pandemia do Covid-19 é como um divisor de águas na maneira de pensar a educação e nas práticas metodológicas do ensino de Geografia, nos levando a refletir sobre a (re)significação do papel do professor de Geografia e suas práticas metodológicas a partir do ponto de vista das suas percepções sobre propostas para melhorar a qualidade do ensino de Geografia apontando uso das tecnologias e as metodologias ativas previstas a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), como uma proposta de melhorar as práticas pedagógicas de ensino de Geografia nesse novo cenário global. Macêdo e Moreira (2020, p.87):
Descobriu-se, portanto, que esse cenário educativo, seja qual for a etapa vivenciada, é formado por três pilares: A escola, os docentes e os alunos. Nesse entendimento, partindo da concepção de que os educadores e alunos foram os indivíduos ímpar diretamente pelas ações decorrentes do período de Pandemia da Covid-19 na educação brasileira,
2.2
Devido a obrigatoriedade da suspensão das aulas presenciais, considera-se o ensino remoto como uma solução temporária encontrada para a continuação das atividades pedagógicas, para isso, Moreira, Henrique, Barros (2020, p.2.) destaca que:
Com efeito, a suspensão das atividades letivas presenciais, por todo o mundo, gerou a obrigatoriedade dos professores e estudantes migrarem para a realidade online, transferindo e transpondo metodologias e práticas pedagógicas típicas dos territórios físicos de aprendizagem, naquilo que tem sido designado por ensino remoto de emergência. MOREIRA, HENRIQUE, BARROS (2020, p.2)
Nessa perspectiva, a inclusão das tecnologias nos diferentes níveis da educação ganhou uma notoriedade muito significativa nesse período e, em especial, neste momento de isolamento social. Já não é novidade o fato de que tais recursos didáticos proporcionam aulas diferenciadas, mais lúdicas e/ou atraentes.
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