Relatório: O Livro de Uma Sogra
Por: Raíssa Alves • 8/6/2020 • Projeto de pesquisa • 453 Palavras (2 Páginas) • 712 Visualizações
Relatório: O Livro de uma sogra
O livro de uma sogra é um romance escrito por Aluísio Azevedo em 1895.
O romance é narrado em primeira pessoa o livro começa com um relato de um personagem masculino, em 1ª pessoa, o qual nome está em oculto, voltando da Europa e se encontrando com o seu melhor amigo de infância, Leandro de Oviedo. O amigo Leandro tinha uma sogra que era detestável pois se intrometia na vida do casal. Porém ao reencontrar este amigo descobre que ao invés de odiar a sogra passou a elogiar-la e a respeitá-la como uma santa. Olímpia, a sogra, escreve um tipo de manuscrito sobre o casamento que seu genro e filha deve seguir. Pelo seu conhecimento sobre casamento, Olímpia, cria um tipo de filosofia que deve ser seguida para um casamento duradouro. Ela crê que o casamento faz com que cada um veja as diferenças entre si e isso faz destruir toda a magia do relacionamento e que ha uma incompatibilidade do amor físico para o moral. Criou uma série de regras onde genro e filha deveriam seguir, até um acordo Olímpia fez seu genro assinar:
”Pois então o senhor assinará uma declaração, formal e precisa, dirigida à polícia, dizendo que a ninguém devem atribuir a autoria da sua morte, porque foi o senhor mesmo quem pôs termo aos seus dias. E empenhará comigo a sua palavra de honra em como a ninguém revelará a existência desse documento; documento que será reformado de três em três meses”
Para a sogra, a convivência e a intimidade levam à rotina que destrói qualquer união , trazendo essa relação sogra versus genro para atualidade o livro soa machista com vários preconceitos enraizados, mas para a época essa relação poderia ser controversa por causa das medidas que a sogra toma como distanciar esposa e marido, principalmente quando a esposa engravida. O livro quase chega a ser um manual de sobrevivência ao casamento, levando para uma parte cômica.
Em sua última fala, antes de morrer, a sogra deixa a sua lição:
“A vida é o amor, e o amor não é só a procriação. Vá cada um de vocês dois, meus filhos, buscar o esposo da sua alma, fora e bem longe do leito matrimonial, com os olhos bem limpos de luxúria, com a boca despreocupada de beijos terrenos, com o sangue tranqüilo e o corpo deslodado das lubrificações carnais’! Minha filha — toma um amante — para teu espírito! Meu filho — elege uma amiga — para o teu coração de homem!”
Ela diz que o casamento vai além do amor carnal e procriação, que um casal deve ser amante e amigo para que a relação dure e não desgaste e vire uma rotina com o passar doa anos.
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