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Relações Campo-cidade, Reestruturação Urbana e Regional no Brasil – Denise Elias

Por:   •  19/12/2022  •  Resenha  •  579 Palavras (3 Páginas)  •  180 Visualizações

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Discente: Marcelo Pereira de Souza

Docênte: Judite de Azevedo do Carmo

Atividade 29/11/2022

Texto:

Relações campo-cidade, reestruturação urbana e regional no Brasil – Denise Elias

Elias (2012) trata sobre as transformações que aconteceram no Brasil nas últimas décadas, reorganizando o espaço e resultado em arranjos territoriais como as Regiões Produtivas Agrícolas (RPAs) que são territórios demarcados para receber os maiores investimentos produtivos do agronegócio, em áreas agrícolas e urbanas, resultado do impacto de forças externas e, sendo assim, lugar funcional das redes das agroindústrias globalizadas.

Nesse sentido, a relação campo-cidade é ressaltada, pois a agroindústria em alguns momentos precisa de espaço urbano próximo às áreas de produção agrícolas e agroindustriais. O termo criado pela autora perpassa além da Geografia Agrária e atinge outras vertentes da Geografia, sendo uma temática interessante e de maneira ampla explica que as RPAs se interligam em escalas locais e regionais e territórios nacionais e internacionais.

Alicerçados no agronegócio, a reestruturação produtiva da agropecuária impacta sobre os espaços agrícolas e urbanos não metropolitanos e são considerados novos espaços de exclusão e desigualdades socioespaciais, uma vez que age em torno da revolução da tecnologia em prol da ampliação da acumulação do capital excedente do agronegócio.

Nas relações sociais, as formas de ocupação do espaço territorial dessas RPAs nem sempre foram realizadas de maneira legal, em alguns pontos do nordeste a violência predomina nesse sentido e ainda há falta de regularização de terras e como o preço da terra tem aumentado, entre outros motivos, esse é um dos causadores da expulsão de pequenos agricultores e posseiros que não tinham esses documentos comprobatórios em mãos, levando em conta que o processo para regularização desses espaços ainda é recente.

No aspecto da reestruturação produtiva da agropecuária, muito se fala sobre as novas demandas criadas para atender esse mercado, crando massiva mão-de-obra especializada e novos comércios que atendam esse setor, como casa de sementes, grãos, fertilizantes, escritórios contáveis e centros de pesquisas que visam o melhor aproveitamento do solo, transporte de cargas e outros serviços. Outras profissões são beneficiadas como: os agrônomos, os engenheiros genéticos, veterinários, administradores e outros cursos voltados para o agronegócio.

É nesse sentido que se entende a transição do meio natural do campo para o meio técnico e o meio técnico- científico-informacional que estreita as relações entre agropecuária e indústria, no desenvolvimento de ramos que trabalham no fornecimento de insumos e máquinas para a agricultura, assim como outras empresas que processam os produtos.

Novas relações de trabalho são criadas com a tecnologia no campo, como o processo de armazenamento, reorganização dos recursos hídricos,  comunicações etc., não resultando apenas na reorganização das relações sociais, mas também na reorganização territorial do Brasil, na vertente do urbano e do agrário. Com essa evolução novas profissões vão surgindo em detrimento de outras, pessoas especializadas vão se mudando de cidades grandes para o interior para trabalhar com essa área.

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