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Questão Urbana no Brasil

Por:   •  28/7/2016  •  Seminário  •  1.160 Palavras (5 Páginas)  •  276 Visualizações

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CAXIAS DO SUL

2014

ALEXANDRA BEDIN

CINTIA VIEIRA APOLINARIO

FABIANA DOS SANTOS LEAL

LIGIA REGINA PICININ DE SOUZA

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

4 CONCLUSÃO 8

REFERÊNCIAS 9

1 INTRODUÇÃO

Neste trabalho serão abordadas as principais questões existentes na Saúde Pública; como se deu o início da saúde publica no Brasil, como era a situação anteriormente, a evolução no decorrer dos anos, diferenças entre medicina e saúde pública e o descaso das autoridades para com a população no município de Caxias do Sul.

2 DESENVOLVIMENTO

A história da saúde pública do Brasil teve início no começo do século XX. De acordo com a perspectiva de Emílio Rias e Osvaldo Cruz, ambos cientistas, a saúde e a doença faziam parte de um processo coletivo, resultado da agressão que o corpo sofria em um meio insalubre, onde os doentes deveriam ficar isolados para a proteção dos sadios.

Formou-se o movimento, em 1910, “medico-sanitário”, quando já se buscava sanear a zona rural, para manter a saúde da população. Descontentes a política de saúde então vigente, Belisário Pena e Artur Neiva representavam a Liga do Saneamento, para criticar os excessivos urbanismo e regionalismo.

Este modelo tinha como base o processo “saúde-doença” como um fenômeno coletivo, porém, após determinado por nível individual.

Medicina e saúde pública eram consideradas duas coisas distintas, a medicina servia para curar através da clínica, patologia e terapêutica, já a saúde pública, para prolongar a saúde através de hábitos de higiene e educação sanitária.

Os “jovens turcos” lutavam pela criação de um Ministério da Saúde e de secretarias estaduais de saúde, até que ocorreu a Reforma Federal em 1937, quando surgiram os departamentos nacionais que combatiam problemas específicos. Então, em 1940, devido aos problemas gerados pela Segunda Guerra Mundial, foi implantada a Fundação Serviço de Saúde Pública (SESP) e com ela vieram novos recursos, tal como o antibiótico.

Logo após essa melhoria na saúde pública brasileira, em 1953 foi criado o Ministério da Saúde e em 1956, do Departamento de Endemias Rurais.

Já no pós-guerra, mantendo as mesmas medidas básicas, acrescentou-se o uso da medicina clínica pela saúde pública, onde se estabeleceu a união do conjunto em um esforço comum de prevenção e cura. Mas ainda assim, acreditava-se que a doença e a miséria só se reduziriam com o desenvolvimento econômico. Na área da saúde foi imposto um padrão tecnológico de menor custo, onde todas as áreas de atuação estivessem ligadas, rompendo assim, a barreira que separava a rede pública da medicina privada.

Então, seriam implantados serviços permanentes de total responsabilidade do município, porém, que fossem supervisionados pelo Estado.

Ocorreu pela primeira vez no país a discussão sobre um modelo tecno-assistencial, constituído a partir de serviços básicos de saúde permanentes, conforme um planejamento governamental. Mas esse modelo causou descontentamento, e em 1967 surgiu a estruturação de um modelo centrado na assistência médica comercializada, onde a área da assistência médica e a saúde pública não coincidiam novamente.

A criação dos Departamentos de Medicina Preventiva e do Centro de Estudos Brasileiros de Saúde foi o principal fator da nova consciência do modelo pós-64.

Em 1977, a emergência foi aberta a pessoas que eram ou não previdenciários. Essa procura aos pronto-atendimentos fez com que os orçamentos estourassem. Com isso, foram criados pelo governo o Programa Nacional de Serviços Básicos de Saúde (Prev-Saúde) e o Conselho Consultivo de Administração da Saúde Previdenciária (Conasp), com o intuito da maior racionalização do sistema e saúde.

As mudanças no setor da saúde tiveram que ser feitas rapidamente devido a crise econômico-financeira da Previdência Social, quando surgiram as Ações Integradas de Saúde (AIS), no ano de 1982.

Estas Ações investiram recursos financeiros da Previdência no setor que presta serviços de saúde para o povo, e com isso constituiu-se a Estruturação do Sistema Unificado Descentralizado de Saúde (Suds) e o Sistema Único de Saúde (SUS).

A partir da estruturação do Suds, a responsabilidade pelos órgãos da saúde deixam de ser municipal e passam a ser estadual.

De acordo com a Constituição Federal de 1988 – Art 196, “A saúde é direito de todos e dever do Estado”. Apesar da assistência médica ter se disseminado pelo País, ainda é muito precária, desigual, mal organizada, e alvo de interesses

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