Resenha Criação e Implantação Resolução
Por: webia • 16/11/2022 • Artigo • 997 Palavras (4 Páginas) • 115 Visualizações
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA (UNEB)[pic 1][pic 2] Autorização Decreto nº 9237/86. DOU 18/07/96. Reconhecimento: Portaria 909/95, DOU 01/08-95 UNIDADE ACADÊMICA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (UNEAD) Criação e Implantação Resolução CONSU nº 1.051/2014. DOU 20/05/14
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Disciplina: Cartografia Escolar
Semestre/Ano: 2022.2 Professor: Dian Soares
Nome: Erica de Almeida Rodrigues, Valdirene Silva Sampaio
Metodologias para o Ensino da Cartografia no Ensino Médio.
O ensino da Cartografia, na Geografia escolar, não é bem visto pelos alunos do ensino médio por considerarem desnecessária a aprendizagem, no entanto, entende ser de fundamental importância, não apenas para o conhecimento sobre o tema, mas também para a formação pessoal, auxiliando na percepção do indivíduo sobre o espaço ao redor e o contexto que habitam. A cartografia, como instrumento de ensino pode ser traduzida como uma forma de linguagem, na qual o aluno aprende as representações espaciais do seu espaço vivido.
Quando se trabalha os conceitos cartográficos no Ensino Médio, dando ênfase a categoria de espaço e tempo, se incorpora além do conhecimento cartográfico, outras referências, pois se admitem outras formas de linguagens que vão ajudar a entender o seu mundo objetivo e subjetivo do aluno e da aluna. Partindo do conceito da “Teoria do Agir Comunicativo” proposta por Habermas, destacamos os conceitos de “mundo objetivo” e “mundo subjetivo” que contextualizarão o aluno a se apropriarem do conhecimento cartográfico. “Entende-se por mundo objetivo “aquele que vai corresponder à pretensão do enunciado verdadeiro, pois os fatos do mundo objetivo sempre irão se referir à pretensão da verdade” quando ao seu mundo subjetivo” que só ele tem acesso e sua pretensão de verdade está ligada aquilo que pensa.
Refletir sobre a prática docente a partir do viés das metodologias de ensino na geografia é também pensar sobre o contexto de educação e da escola em sua totalidade entendendo que este ambiente se demarca por complexidades em suas relações e na forma de se construir os conhecimentos.
A geografia em sua trajetória enquanto disciplina, configurou-se por diversas transformações no campo escolar. Em sua historicidade é perceptível que as diversas formas relacionadas ao seu ensino tiveram por base os pressupostos que se inscreviam no corpo social de cada época e que consequentemente tinham por finalidade atender aos objetivos e interesses dos modelos educacionais vigentes em cada porção da história educacional.
A Cartografia entendida como um saber técnico, matemático, complexo e de difícil compreensão, encaixa-se numa visão tradicional de sua história ao longo do tempo. Em sua história tradicional, a Cartografia era entendida por esse viés, porque a preocupação era acerca, principiante, da estética dos mapas, como principal elemento. Em seguida, dissipou-se uma visão cartográfica mais técnica. Nesse sentido, a tecnicidade fazia parte da produção dos mapas. As principais finalidades dos mapas, e talvez as únicas, eram a estética e a tecnicidade ao elaborá-los. A partir de 1966, os fenômenos geográficos passaram a serem lidos e interpretados, também, pela Cartografia. As representações cartográficas, sobretudo, os mapas, foram essenciais para atingir a finalidade de compreensão espacial geográfica. Com isso, a obtenção de dados e informações pela interpretação do espaço seria transmitida à sociedade. Assim, a Cartografia se tornou um importante meio de comunicação visual interpretativo de signos, símbolos e objetos contidos nas inúmeras representações gráficas.
A partir da compreensão acerca da importância da Cartografia para o ensino de Geografia, buscamos analisar como essa linguagem é utilizada no Ensino Fundamental II, ou seja, esse estudo se propõe a observar as ferramentas e métodos que o professor utiliza para abordar a Cartografia em sala de aula. Utilizamos como fundamentação teórica, para embasar essa análise, referenciais dos estudiosos de Katuta (2006), Almeida e Passini (2008), Simielli (2007), entre outros. A escola enquanto espaço de produção do saber assume extrema importância no processo das aprendizagens. No campo da ciência geográfica ela pode ser compreendida como lugar de encontro e confronto de saberes construído historicamente pela humanidade, além de um ambiente onde o processo de mediação ocorre (CAVALCANTI, 2012). Seguindo este pensamento, entendemos que o espaço escolar em sua complexidade e composição marca-se pela diversidade cultural da sociedade.
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