Resenha - Georges Benko
Por: _santosgabriel1 • 5/4/2017 • Pesquisas Acadêmicas • 498 Palavras (2 Páginas) • 905 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS[pic 1]
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
ALUNO: Gabriel Augusto Nogueira dos Santos
MATRÍCULA: 21650658
CURSO: IH07-B – Geografia (Bacharelado Matutino)
DISCIPLINA: IHG010 – Geografia Econômica
DOCENTE: Prof. Dra. Paola Verri de Santana
RESUMO DO CAPÍTULO 09
BENKO, Georges. A dinâmica espacial da França: Passado e Presente. In: BENKO, Georges. Economia, Espaço e Globalização. 2. Ed. São Paulo: HUCITEC, 1999
No Capítulo 09, o autor trabalha com o recorte espacial francês, dando destaque aos processos que ocorreram no século XX. A partir desse contexto, a obra vai ganhando conceitos e abordando as práticas espaciais que o território acabou por sofrer, ocasionando mudanças no território.
Em um primeiro momento, existem as forças determinantes para essas mudanças e elas se relacionam com dois grandes componentes modeladores de desenvolvimento em vigor, que são as Relações profissionais - capital e trabalho e a organização industrial – sentido lato do termo, isto é, o terciário. Além disso, a modelação do território foi aliada ao desenvolvimento fordista e com modelos que vieram a ser adotados no futuro.
A questão da modelação do território ocorria desde a época do pré-fordismo, ainda no século XVIII, até o século XX, quando se percebe uma grande desigualdade nas regiões francesas, outrora prósperas, outrora marginalizadas nos quesitos econômicos e sociais no território.
Além disso, a economia fordista sofreu a influência dos estudiosos como Perroux, ao trabalhar com sua Teoria de Polos de Crescimento e Lipietz, que passou a estudar a partir dos anos 80, junto com Benko, onde passou a fazer uma abordagem acerca dos paradigmas que foram surgindo, principalmente pela crise do modelo fordista a partir dos anos 80.
Nesse capítulo, também mostra como se desenvolveu os conceitos de Neofordismo ou Pós-Fordismo, que através dos estudos dos autores citados anteriormente, mostra que na França se desenvolveu um modelo aliado com as práticas antigas fordistas, com o modelo que já vigorava em boa parte do mundo, isto é, o Toyotismo. Esse modelo Neofordista, trabalhava com a flexibilidade do mercado de trabalho, aliado com os polos de crescimento desenvolvidos na época fordista, procurando desenvolver as regiões consideradas marginalizadas.
Além disso, a lógica da concentração na França é caracterizada pelo contexto de desertificação e concentração da economia no território. Isso foi acentuado sobretudo nos anos 90, quando a França entrou dentro do comércio europeu interno, isto é, a União Europeia e percebe-se um desenvolvimento acentuado das metrópoles.
Entretanto, o autor cita as problemáticas acerca da Lógica da Concentração, devido a marginalização de empregos para a população não-qualificada e a problemática do desenvolvimento da região-capital, que se deu de uma forma medíocre e sem a relação com outras regiões francesas e o desemprego ocasionado pela mecanização agrícola.
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