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Resumo Capítulo 3 do Livro Geografia e Meio Ambiente, de Francisco Medonça

Por:   •  17/12/2015  •  Resenha  •  758 Palavras (4 Páginas)  •  2.518 Visualizações

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Nome: James Lopes da Silva                     Disciplina: Geografia Ambiental

Professor: Jorge Félix                                 Data: 10/ 12/ 2015

RESUMO TEXTUAL: CAPÍTULO 3 DO LIVRO GEOGRAFIA E MEIO AMBIENTE, DE FRANCISCO MENDONÇA

Este capítulo trata de acontecimentos considerados relevantes para o aumento da consciência ambiental no planeta ao longo da segunda metade do Século XX. Usando o termo contingência, estes acontecimentos de cunho econômico, social, político, científico e tecnológico são determinantes para compreendermos a origem a atual forma de tratar o meio ambiente. As contingências citadas pelo autor são: A Segunda Guerra Mundial, a globalização das economias capitalista e socialista, a explosão demográfica, seca/fome/ desertificação na África, os movimentos sociais e as conferências ambientais, e o salto qualitativo da ciência geográfica.

A Segunda Guerra Mundial, ocorrida entre os anos de 1939 à 1945, foi a maior demonstração real de poderio armamentista bélico realizado pelas nações envolvidas nesta guerra, resultando em inúmeras mortes e destruição territorial de porções do continente europeu e asiático. Após toda esta calamidade causada por este confronto, surgiram algumas iniciativas com o fim de buscar a paz e a preservação do meio ambiente. Os Estados Unidos e a Europa foram o berço desse movimento. Assim criou-se a base para os movimentos ecológicos que tiveram seu apogeu nos anos 60 e 70.

Após a Segunda Guerra Mundial, houve uma separação de dois blocos econômicos de ideologias antagônicas, mas que pregavam uma política de exploração de seus territórios. Um era formado pela União Soviética (socialista) e o outro formado pelos Estados Unidos (capitalista). Sobre o lado socialista pouco se sabe de sua realidade no mundo capitalista. Já os Estados Unidos internacionalizou sua economia, levando aos países subdesenvolvidos a exploração industrial acompanhada de dominação cultural e ideológica, consolidando-se cada vez mais economicamente.

A explosão demográfica ocorrida após a Segunda Guerra Mundial e tendo seu apogeu na década de 70, sobretudo em países de terceiro mundo, gerou preocupação da sociedade sobre a disponibilidade de alimentos que pudesse suprir a toda a população e a quantidade populacional que o planeta poderia ser capaz de suportar. Isso reforçou as lutas ecológicas no mundo. Além disso evidenciou a desigual distribuição de recursos e de rendas.

A seca, fome e desertificação acontecida na África, sobretudo nos arredores do deserto do Saara, nos anos 60 e início dos 70, causado por fenômenos naturais e o aumento de seres humanos na região que danificou o frágil ecossistema, fortaleceu a luta pela vida com qualidade, pelo ambiente sadio e direito de todos por uma vida melhor.

O capitulo também faz uma contextualização histórica dos movimentos sociais gerais, que surgiram a partir de 1950 e foram tomando forma ao longo das décadas seguintes. O movimento hippie, que contestava a rigidez da sociedade da época, pregava o retorno da sociedade ao naturalismo e que tinha o slogan “paz e amor”, foi um dos mais marcantes deste período principalmente pela intensidade do desencadeamento destas manifestações e pelo combate veemente que sofreu. Além deste movimento, é citado o “Maio de 1968”, de cunho estudantil, marcado pela conquista da liberdade nas instituições acadêmicas; e a Primeira Conferência Mundial do Desenvolvimento do Meio Ambiente, acontecida em 1972, em Estocolmo/ Suécia, evento que serviu como a primeira tentativa da solução dos problemas ambientais e da comprovação da degradação que a biosfera se encontrava.

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