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Resumo Do Texto: "Notas Sobre A Epistemologia Da Geografia"

Trabalho Universitário: Resumo Do Texto: "Notas Sobre A Epistemologia Da Geografia". Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  29/9/2014  •  893 Palavras (4 Páginas)  •  1.535 Visualizações

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Em sua abordagem geral, a autora elenca os seguintes temas a serem tratados: a) História da Geografia (linhas de pensamento), b) Geografia e Pós-Modernidade, c) Revisão de concepções e significados de conceitos geográficos (paisagem, território, lugar, região e ambiente), além de, finalmente, trazer um texto em anexo sobre Geografia, Ambiente e Anarquismo.

Ao começar a História da Geografia , a autora apontae um texto de Mao Tsé Tung para indicar duas formas de se conceber o mundo: a metafísica e a dialética. A visão metafísica seria afirmar que “tudo que existe sempre existiu”, ou seja, a conservação da matéria, onde nada pode surgir do nada e nem pode se transformar em nada. Já a visão dialética seria conceber um mundo em que “tudo flui”, em outras palavras, seria admitir a transitoriedade das coisas.

Passando para as questões mais afetas à Geografia, a autora elenca alguns métodos de estudo utilizados, a saber: a) O método Positivista, b) A Dialética e o Materialismo Histórico e, c) A Fenomenologia.

A autora contextualiza o positivismo como o método científico clássico, influenciador dos outros métodos e que, na geografia, deixou sua marca na configuração do que chamamos de Geografia Clássica. Esta Geografia tinha seu método baseado em “localizar, observar, descrever e explicar”, ainda que ficasse em aberto uma questão fundamental: Como pode a Geografia, enquanto ciência que se diz de conexão entre a natureza e a sociedade, se situar no Positivismo, que separa as ciências naturais das sociais?

Dessa questão, e suas críticas, surgiu a perspectiva Neopositivista, que aporta na Geografia nos anos 1950 (Geografia Teorética, ou Quantitativa). Esta perspectiva buscou partir da “valorização da experiência… propõe o abandono da relação causal e indica a substituição da função pela probabilidade”, admitindo um novo método, o hipotético-dedutivo, em contraste com o método empírico-dedutivo do Positivismo Clássico.

Outra questão relevante surge acerca das implicações do Neopostivismo para a Geografia, pois “há a necessidade de iniciar a análise a partir da construção de hipóteses que derivem de teorias… Porém, não tendo teorias consolidadas, como os geógrafos procederiam?”. A geografia foi buscar modelos até mesmo fora do seu círculo, como, por exemplo, a Teoria do Estado Isolado, apenas constatar “que não houve a construção de teorias geográficas de abrangência”.

A seguir, a autora aborda a influência do materialismo histórico na Geografia, observando que “sob a ótica Materialista Histórica, o espaço geográfico contém a natureza socializada”, realçando que o trabalho, e as suas respectivas divisões sociais, é a categoria fundamental da análise. Dessa forma, o obejtivo é “buscar a compreensão da realidade como totalidade”, em claro desacordo com a fragmentação positivista. A indicação, filosófica, é de pensar o homem sendo ao mesmo tempo social e natural e o espaço geográfico como “expressão material da transformação da primeira em segunda natureza.”

A seguir, a autora traz a fenomenologia, conceituando-a como o método de descrição do fenômeno, ou seja, aquilo que se apresenta imediatamente, implicando em exclusão de crenças e procurando captar o sentidos dado por seus autores (Geograficidade).

A radicalidade da concepção fenomenológica residiria em conceber a Geografia como uma interpretação, existindo portanto muitas geografias conforme for a vivência dos espaços.

Posteriormente, a autora traz o ideia de Pós-Modernidade, ainda que sem consenso claro, ela não pode ser ignorada nas discussões em diferentes

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