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Tecnopópo

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Por:   •  9/11/2014  •  Resenha  •  378 Palavras (2 Páginas)  •  178 Visualizações

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Tecnopólo é um centro tecnológico que reúne, num mesmo lugar, diversas atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D), em áreas de alta tecnologia, como institutos e centros de pesquisa, empresas e universidades, que facilitam os contatos pessoais e institucionais entre esses meios, produzindo uma economia de aglomeração ou de concentração espacial do desenvolvimento tecnológico e possibilitando o surgimento de inovações técnicas e novas ideias que caracterizam a revolução técnico-científico-informacional. Concentram grande quantidade de mão-de-obra altamente qualificada.

O primeiro tecnopólo foi criado nos Estados Unidos, quando a Intel, juntamente com a Universidade de Stanford na Califórnia e a UCLA, criaram um polo de desenvolvimento tecnológico na área de computação e informática no Vale do Silício, ou Silicon Valley.

Passada a época da atração das multinacionais e dos "campeões" nacionais da tecnologia e da criação como cogumelos das organizações de "interface" (entre as universidades e as empresas) para a transferência de tecnologia, os Parques de Ciência e Tecnologia de todo o mundo estão a entrar diretamente no negócio da incubação de novas empresas ligadas à investigação científica e às patentes tecnológicas. As palavras mágicas "startup" de empreendedores ou "spin-off" académico entrou na carteira de prioridades máximas destas entidades, ficou-se, a saber, na XVIIª Conferência Mundial da Associação Internacional de Parques de Ciência (IASP, no acrónimo em inglês) que se reuniu em Edimburgo, na Escócia.

As antigas áreas industriais caracterizadas pela indústria de base - associada a recursos naturais (carvão mineral, minério de ferro), empregadora de numerosa mão-de-obra não qualificada estão cedendo lugar aos tecnopólos, caracterizados pelas indústrias avançadas e de ponta. Estes são associados a grandes centros universitários de pesquisa, fornecedores de mão-de-obra altamente qualificada - formada pelos chamados "cérebros" (cientistas) – e marcados por uma paisagem constituída pelos edifícios "inteligentes".

Nesse novo contexto, os centros industriais têm por base a produtividade e, consequentemente, a competitividade e a lucratividade.

Entretanto, a transformação mais significativa se refere à globalização da indústria: as transnacionais se instalam em vários locais diferentes e complementam suas produções. Um exemplo é o setor automobilístico: os diversos componentes são fabricados em diferentes locais e montados em uma determinada indústria. Essa nova lógica da localização industrial tem provocado à descontinuidade geográfica, a descentralização industrial, ou seja, a fabricação articulada em redes globais, que se organizam em torno de fluxos de informação.

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