A Alimentação Brasil Colônia

Universidade Estadual do Goiás

Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia

P.T.I 3

Larissa Morais Jayme

Professor: Ivam

Projeto Integrador Transdisciplinar III

Pirenópolis – GO

2017

---

RESENHA

O Brasil possui cinco regiões bem distintas: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Suldeste e Sul, onde seus hábitos e costumes alimentares foram adquiridos naturalmente ao longo da história de colonização e migração interna no país. “O comportamento alimentar é influenciado por aspectos nutricionais, demográficos, econômicos, sociais, culturais, ambientais, e psicológicos em um individuo ou em uma comunidade”. (Oliveira e Marchini 2008, p.567).                                                                                        Na história de ocupação humana no Brasil há influencia de várias culturas. Instruiu-se e modificou a culinária européia, principalmente de Portugal, acrescentando as especiarias orientais e os ingredientes da culinária indígena e Africana. Quando o país foi descoberto a culinária Indígena já estava presente e através das trocas alimentares as misturas de culturas, gostos, cores e etnias, surgindo assim  a culinária brasileira.                 Os índios utilizavam em sua alimentação: peixes, carnes, legumes, ervas, milho e mandioca e grãos. Os utensílios e conhecimentos que cada grupo possuía, influenciava no modo de preparação de seus alimentos. Os grupos que não obtinham conhecimento do fogo comiam peixe cru ou assado na pedra sobre o sol. Na pedra o alimento era coberto com outra pedra e terra era colocada por cima. Nos grupos que utilizavam o fogo, o peixe era assado em folha de bananeira, enterrado e recoberto por brasas, e cozinhavam raízes, castanhas e outros alimentos em recipientes de barro. Carnes e peixes também eram assados em espetos sobre a brasa. Os alimentos geralmente não eram cozidos na água, porém quando cozidos eram em recipientes de cerâmica. Os índios não conheciam fritura. A mandioca era a raiz mais importante nos grupos indígenas e dela originaram a farinha, a tapioca, o polvilho e o tucupi. A mandioca era usada com carnes assadas ou para preparar mingaus, beijus e molhos. Os grupos utilizavam frutas para elaborar pratos e bebibas. O doce que consumiam era o mel de abelhas puro, porém misturado com raízes ou frutas quando o objetivo era preparar bebidas fermentadas.                                                Os vegetais na América passaram a ser cultivados de acordo com a apreciação do paladar dos europeus.O Brasil passou a cultivar os  produtos que suprissema  demanda européia por gêneros exóticos. Comprovando isso temos ele, o açúcar, o grande produto da terra. Visando a exportação dos nossos alimentos não se produzia o suficiente para a demanda interna e assim fizeram com que os colonizadores procurassem extrair daqui os produtos para sua subsistência. Concluindo, o fato de sermos uma América portuguesa, que produzíamos para fins de exportação é um dos grandes fatores que auxiliaram na formação, na estruturação da culinária brasileira.Para os europeus alimentos de grande estirpe eram o trigo, o vinho e a carne. Durante a colonização o trigo foi sendo substituído pela farinha de mandioca. O vinho não tinha um substituto á altura e a carne passou a ser produzida na colônia com criação de gado, porco, galinhas e ovelhas, e representava abundância e poder. O gado era criado no engenho e completava as atividades açucareiras. Além disso, também era usado pra movimentar a moenda, puxar os carros que levavam a cana cortada até os galpões. Também fornecia leite, carne e couro. A criação de gado na Colônia foi uma atividade econômica secundária.Concluindo, o Brasil colonial trouxe um novo olhar, uma nova perspectiva alimentar aos europeus, assim como recebemos dos mesmos, assim como de asiáticos e africanos novos preceitos e conceitos á mesa e novos sabores foram enraizados em nosso paladar. Enfim a gastronomia vai muito além de belos pratos e deliciosos sabores, carrega consigo uma gradiosidade cultural e histórica.

...