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A EVOLUÇÃO DO HOMEM: Caminho do progresso e da redenção?

Por:   •  6/7/2015  •  Artigo  •  2.399 Palavras (10 Páginas)  •  253 Visualizações

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IFRN - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte

A EVOLUÇÃO DO HOMEM: caminho do progresso e da redenção?[1]

Brunna Carollina de Carvalho Saulo e Silva

Fernanda Victória Marcelino Alves

RESUMO

        Este artigo foi realizado como parte como parte das atividades desenvolvidas na disciplina de História e tem como objetivo demonstrar a relação entra a sociedade humana e a tecnologia ao longo do tempo, monitorando fatores de grande impacto social, econômico, cultural e buscando soluções para problemas que são postos em pauta envolvendo ambos.

  1. A organização da sociedade ao longo do tempo

        A sociedade, para chegar na sua constituição atual, passou por diversas etapas e, consequentemente, por várias formações, leis, crenças, revoluções. Isto é, ela está em constante mudança desde o princípio, quando o homem saiu de seu estado mais primitivo para começar a se organizar enquanto indivíduo em meio a um grupo. Para que tudo isso ocorresse, foi preciso que a tecnologia estivesse presente em cada época.

Embora as pessoas tenham suas certezas com relação ao surgimento da tecnologia, esse conceito ainda é vago e confuso, uma vez que muitas dessas pessoas estão equivocadas.

                Meu nome é Matheus Silva de Sousa Lima, tenho 13, estou no 6° do Ciep Mestre Marçal em Rio das Ostras. Minha turma participa do projeto de aprendizagem. A minha curiosidade foi sobre como surgiu a tecnologia no mundo porque eu achei interessante saber sobre isso. [...]

                                (LIMA, Matheus. www.matheussilva602.blogspot.com.br)

        Há ainda curiosidade em saber como e quando surgiu a tecnologia. Várias pessoas associam ao surgimento da tecnologia o período da Revolução Industrial, onde surgiram as máquinas mais sofisticadas e o capitalismo disparou no quesito econômico. Analisemos a linha do tempo do meio social do homem:

        Tudo começou com a transformação do homem nômade no homem sedentário no período da Pré-História, através da observação diária de fenômenos naturais e domínio de atividades essenciais à sobrevivência, como a técnica de controle do fogo, agricultura e pecuária, plantio de árvores frutíferas, estruturas de irrigação, dentre outras. A partir daí começa a haver uma maior organização das tribos que, mais tarde, começam a compartilhar a mesma área (geralmente perto ou no leito de rios) e aos poucos vão formando as primeiras civilizações com processo de "eleições" de líderes, regras a serem seguidas, grupos de guerreiros para defender o território, agricultores, dentre outras posições.

        Nesse contexto há uma questão a ser levantada. Nessa época tão primitiva e distante existia tecnologia?

A resposta está nos mínimos detalhes da história. Do meio que os homens primitivos utilizavam para se comunicar (pinturas rupestres, por exemplo), das técnicas de caça, da confecção de armas e facas utilizando produtos naturais, até as técnicas mais avançadas de manejo e construção de armas, confecção de vestimenta, de utilização do fogo, dentre outros. Tudo isso é tecnologia.

        A ferramentas surgiram da observação do homem em relação ao que poderia facilitar sua vida e sobrevivência em determinado meio. Então, depois dessa breve explanação, podemos voltar à tinha do tempo.

        Temos o homem formando as grandes civilizações (egípcias, persa, babilônica etc.) e junto com isso o Estado surge. Com o passar do tempo surgem as chamadas "Civilizações Antigas", dando espaço à civilização Grega, seguida da Romana, contribuir para a história. Nesse período há o surgimento da Ciência e do estudo racional das coisas, o que ocasiona um impulso no aprimoramento da tecnologia, por haver sempre "por quês".

Avançando um pouco, temos o período da Idade Média, marcado por grandes guerras e desenvolvimento gradativo do comércio, da instituição da Igreja dentro da sociedade, do aprimoramento de técnicas bélicas e expansão e fortalecimento do comércio como base social. E, além disso, marca o período das Grandes Navegações, onde o homem desenvolve ferramentas para utilização marítima.

Chega a Idade Moderna com as grandes descobertas. Há o aumento de técnicas e tecnologias com vários fins, como: descobrir terras novas, para proteção, desenvolvimento e comprovações de pesquisas etc. O grande marco foi a Revolução Industrial, e esse ainda ocasionou a expansão econômica do comércio.

E então a Idade Contemporânea traz à tona sociedades organizadas com suas leis, cargos, disputas. Além disso, vê-se nessa época o surpreendente ápice do desenvolvimento tecnológico com guerras a todo vapor e descobertas científicas surgindo a todo momento.

Em meio a um cenário que varia entre Revolução Francesa, Guerras Mundiais e a atualidade, encontram-se verdadeiras obras tecnológicas a começar pelo avião, a vacina, modos de comunicação mais avançados, o tanque de guerra, o submarino, o famoso computador e a maior tecnologia, ainda em expansão, a Internet.

        Claramente a evolução do homem está diretamente ligada à evolução da tecnologia, já que uma é extremamente dependente da outra.

  1. A tecnologia como extensão do homem

        É inegável que hoje, mais do que nunca, o ser humano precisa de tecnologia, e faz dela uma extensão de si próprio. Mas como esta poderia ser a “extensão do homem”?

        Fugindo do sentido literal da expressão, a tecnologia como extensão do homem concerne aos nossos meios de comunicação, às formas como abstraímos informações. E como mencionado anteriormente, desde o princípio esses mecanismos eram utilizados pelo ser humano; a fala, os desenhos, a escrita (extensões que possibilitam a propagação de informações), as ferramentas (facilitavam e auxiliavam o manuseio de algo), as vestes (extensão da pele), são exemplos de que o homem precisa de mais que si mesmo para estabelecer uma relação com o mundo.

        Em seu livro, Os meios de comunicação como extensões do homem, Marshall Mcluhan trata de um conceito interessante: meios frios e meios quentes. Segundo Mcluhan, os meios frios são aqueles que prolongam os nossos sentidos em baixa definição, fornecendo pouca informação e abrindo um enorme espaço para que possamos preencher com interpretações próprias. Um exemplo de um meio como esse seria o rádio, neste caso, a única informação que somos capazes de absorver é a voz que traz consigo as notícias e programações da estação, dando a chance de fazer quem está ouvindo imaginar o que está por traz da voz, traçar imagens que supõem e criam uma cena do que está sendo dito. Ao passo que os meio quentes fazem uso de alta definição para prolongar um único sentido. Esse é o tipo de meio que não nos deixa margem para preencher. É o que é, e só há uma única interpretação. A televisão, uma das tecnologias mais usadas do planeta como fonte de informação, é um meio quente.

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