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A Formação do Pensamento Ocidental

Por:   •  5/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.182 Palavras (5 Páginas)  •  402 Visualizações

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UNOPAR VIRTUAL

Engenharia de Produção

Disciplina: Homem, Cultura e Sociedade

Prof.: Edson Elias de Morais

Aula: 01 - A Formação do Pensamento Ocidental

Semestre: 1º

Aula Atividade

Objetivo da Atividade:

Esta atividade tem por objetivo estimular o senso crítico dos alunos e

promover a habilidade de fazer conexões entre a teoria, os conceitos e a realidade

prática do cotidiano.

Orientações:

Caro Aluno,

Leia o texto abaixo, tentando fazer conexões com as explicações durante a

aula e os vídeos apresentados, e responda à seguinte questão:

Somos herdeiros do desenvolvimento do pensamento ocidental; somos também

herdeiros do processo de racionalização e crítica do pensamento moderno

europeu, sendo assim, explique [a partir da aula, dos vídeos e do texto] por que

vivemos em um tempo de consumismo e risco ambiental global, mesmo com

tantas tecnologias e progressos científicos?

Observações:

Caro Aluno,

Peça para o tutor de sala enviar suas dúvidas pelo Chat Atividade para que

o professor possa esclarecê-las.

Tenham um ótimo trabalho!

Prof. Edson Elias.

UNOPAR VIRTUAL

Engenharia de Produção

SOCIEDADE DE CONSUMO X SUTENTABILIDADE: UMA DISCUSSÃO1.

Renata Cristina Barreto (Docente Geografia)

INTRODUÇÃO

O pensamento humano, a partir do domínio de várias áreas, tem se sentido

muito autossuficiente, buscando como satisfação apenas o apego material e o

dinheiro, sendo o hiperconsumo o principal reflexo, desse processo de economia

de mercado onde a inversão de valores é uma realidade.

O modernismo acelera a vida, os anseios e juntos a eles aceleram-se

também as ações de degradação ambiental e social. Sabemos, então, que a

preocupação com a qualidade de vida foi sendo deixada para trás em prol do

consumo exacerbado, da busca incessante de saciar os desejos. A sociedade de

consumo tem como primeiro plano a saciedade de desejos cada vez mais

efêmeros, são ilusões apontadas como solução de uma vida cada vez mais

egoísta e massificada nessa estrutura cheia de sintomas.

SOCIEDADE DO CONSUMO E SUTENTABILIDADE

A preocupação com a qualidade de vida foi sendo deixada para trás em prol

do consumo exacerbado, da busca incessante de saciar os desejos pueris. Esse

conflito é o reflexo do crescimento econômico, imediatista, voltado à banalização

do que realmente corresponde a qualidade de vida.

Essa economia de mercado tão difundida no século XIX fez crescer a

compulsão pelo consumo de mercadorias e também da criação constante de

novas necessidades à sociedade. Assim, a população está sempre à mercê de

novos produtos criados a todo tempo, a exemplo das novas tecnologias. O tempo

e o espaço passam a ser refletidos de outra forma, pois as distâncias físicas foram

reduzidas, assim como o tempo de acesso até os lugares. A distribuição de

1 Texto disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfn74AF/sociedade-consumo-xsustentabilidade-

reflexao-critica>. Acesso em: 30 jan. 2015.

UNOPAR VIRTUAL

Engenharia de Produção

produtos passa a ser mais rápida para atender as demandas que vão aumentando

junto aos novos produtos criados pelo mercado.

As marcas de produtos de mercado carregam o poder de exclusão, pois

cria a ideia de elitização, impondo suas modas e atos culturais através de grifes

famosas. A sociedade começa, então, a apresentar-se cada vez mais egoísta,

onde a individualização aparece como consequência da compulsão pelos desejos

que são bombardeados a todo tempo pelos veículos de comunicação. Portanto, a

moda e suas marcas passam a se apresentar como um elemento de distinção de

classe. Esses novos valores visam confundir a sofisticação com a futilidade,

estimulando o consumismo desenfreado cheio de egoísmo. O sentido da

felicidade está ao redor do “ter” para “ser”; nas decisões, discussões, não são

mais consideradas as individualidades, as verdadeiras necessidades. O que se

sabe é que nunca se viu tanto no decorrer da história como nesse século, a ideia

do homem deixar de se apresentar como sujeito, e passar a estar à mercê das

mercadorias. E são elas, com todo o poder delegado pela sociedade, que passam

a comandar seus desejos, suas horas e seus desafios.

Nessa retórica, os produtos descartáveis

...

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