A Função Social da Escola
Por: Luanderson Maciel • 31/3/2019 • Trabalho acadêmico • 913 Palavras (4 Páginas) • 137 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
4 CONCLUSÃO 6
INTRODUÇÃO
Este trabalho busca apresentar uma breve explanação e reflexão sobre a escola em nossa atualidade. Para alcançar esse objetivo, analisamos os principais pontos e concepções que norteiam a educação em nosso país, visando perceber se, de fato, a escola tem exercido a sua função social.
A reflexão deste trabalho se faz por meio da compreensão do texto referência enviado para a construção deste portfólio.
A escola foi o lugar escolhido pela sociedade para a sistematização e compartilhamento do saber. Tamanha é a sua importância para a sociedade que não podemos nos manter alheios a sua análise e reflexão. Visto que a escola vai muito além do que apenas compartilhar saber, mas é um espaço de acesso à cultura, de convivência social e formação da cidadania.
Deste modo, precisamos manter nossos olhos fixos na escola e nos perguntarmos frequentemente, “que escola é esta hoje?”, “a escola tem realmente cumprido sua função social?”, “O que fazer para melhorar a educação?”. Estas questões são apenas alguns pontos a serem tratados no decorrer deste trabalho, buscando entender a forma como a escola se constitui em nossos tempos.
Por fim, lançamos um olhar sobre as práticas pedagógicas e as unidades escolares, buscando fazer uma análise de ambas e compreender onde se encontram os problemas e as reais propostas pedagógicas que atendam as necessidades da educação em nosso país.
DESENVOLVIMENTO
A escola é um ambiente primordial na vida de todo ser humano, pois é onde desenvolve suas potencialidades e conhecimentos, onde forma-se como cidadão crítico e atuante frente à sociedade. Para compreendermos, pois, como esta instituição se constitui atualmente, faz-se imprescindível olhar para o seu processo histórico de construção.
José Geraldo Silveira Bueno no artigo que referenda este trabalho, intitulado “Função social da escola e organização do trabalho pedagógico” nos apresenta o termo conhecido como “escola de massa”, que se refere às instituições escolares que surgiram com a ampliação do sistema educacional a partir dos anos 60. Segundo o autor, a escola de massa teve seus pontos positivos, como a universalização da educação que antes era direito unicamente da elite, porém também apresenta graves problemas, como,
a ampliação rápida da quantidade de alunos que passaram a frequentar a escola, que por falta de uma política educacional que realmente privilegiasse a qualidade de ensino, foi atendida por meios, sobejamente conhecidos, que comprometeram o que havia sido construído em termos de qualidade de ensino. (BUENO , 2001, p.03).
Mas, não podemos restringir a definição de um fracasso escolar apenas sob essa perspectiva, é necessário olhar para as práticas pedagógicas que constitui nosso sistema educacional. Segundo Sueli Soares dos Santos Batista no artigo “Teoria Crítica e teorias educacionais: uma análise do discurso sobre a educação.”,
o esforço pedagógico, no sentido de veicular um conhecimento preestabelecido de forma também preestabelecida conforme o “nível” sociocognitivo dos alunos, está mais a serviço da amputação do pensamento do que de seu desenvolvimento. (BUENO , 2001, p.03).
Assim, percebemos que não é apenas um ponto que define a qualidade ou não do ensino, mas um conjunto de fatores que não apenas prejudicam a escola no ensino das matérias essências, como também prejudicam o desenvolvimento de sua função social na formação da cidadania, de acesso à cultura e formação do ser crítico e transformador da sociedade.
Teoricamente, os agentes da educação mostram em seus discursos uma concepção crítica do ensino, o que na prática ainda se mostra ineficiente, visto que muitas vezes, o professor ainda é visto conforme a concepção positivista de alguém que retém todo o conhecimento e tem que repassá-lo aos seus alunos que irão somente absorvê-lo.
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