A Historia da América
Por: Wagner Stefani • 25/10/2018 • Trabalho acadêmico • 1.021 Palavras (5 Páginas) • 241 Visualizações
Objetivos:
- Exercitar a escrita científica, de acordo com as normas acadêmicas.
- Refletir e compreender a definição de mesoamérica e povos mesoamericanos, sua origem e significado.
- Pesquisar sobre o assunto e confrontar os resultados de pesquisa com os conhecimentos adquiridos com a leitura do Material Didático Mediacional
Descrição da atividade.
Conforme disposto na Unidade 1 do material de estudo História da América II (disponível na aba Material), quando nos propomos a trabalhar temas como a expansão marítima, a descoberta da América e a colonização desse continente, rapidamente associamos tais eventos a outros elementos da história moderna ocidental, como o mercantilismo, o metalismo, o surgimento do capitalismo, a expansão comercial, entre outros. Contudo, a história do descobrimento, a conquista e a colonização da América não se resumem somente a isso. Há outros elementos, para além daqueles econômicos, que são indispensáveis para qualquer análise. Desse modo, redija um pequeno texto de até duas páginas sobre os diversos aspectos econômicos, políticos e religiosos da colonização do continente americano. Você pode incluir imagens, desde que não ocupem espaço superior a meia página e sejam acompanhadas das referências da sua origem (endereço de site, indicação de livro etc.).
Um dos elementos que facilitou o pioneirismo de Portugal e Castela na expansão marítima foi facilitado pelos problemas das monarquias francesa e inglesa envolvidas pela Guerra dos Cem Anos e pela expansão feudal traduzida em termos ibéricos pela Reconquista, guerras efetuadas pela cristandade contra os árabes islâmicos que dominavam parte da península. Do ponto de vista político os monarcas concentraram o poder sobretudo na questão territorial. Com mais terra podiam explorar seus vassalos e acumular riquezas para financiar suas empreitadas marítimas. Os monarcas obtiveram a fidelidade de cavaleiros e membros da pequena nobreza e gradativamente os reis foram esvaziando o poder da aristocracia, transformando os vassalos em súditos e assumindo a condução das questões jurídicas e administrativas.[1]
Do ponto de vista religioso, os reis obtiveram o apoio da Igreja e iniciou uma territorialização religiosa no local onde estavam os infiéis. Isso fez com que os “monarcas a serviço de Deus” estimulassem a organização de homens livres nas cidades a obedecer aos seus receptivos soberanos. Assim Os espanhóis comemoravam o acontecimento mais importante no final do século XV, ou seja, a expulsão dos islâmicos em Granada, o ultimo reduto islâmico. A vitória triunfante do cristianismo contra os infiéis serviu para selar uma nova etapa para história espanhola.
O ano de 1492 foi marcado pela chegada de Cristóvão Colombo em San Salvador, na Bahamas. Contrariando as expectativas de alguns da corte da rainha Isabel, pois como nos conta o filme “Novo Mundo”, Cristóvão estaria desafinado os limites fixados por Deus, para expansão e desviando os cristãos de sua tarefa mais importante: a reconquista da Terra Santa, Jerusalém.
Essa chegada em terras desconhecidas só foi tida com um valor maior quando foi descoberto ouro junto aos indígenas. Como diz várias historiografias, não somente o fato do afã do lucro, a ambição da expansão comercial, o metalismo, o inicio do capitalismo, o mercantilismo, mas exaltação do sentimento cristão deve ser considerado para entender esse período. Como nos relata nossa apostila de estudo:
“A primeira atitude de Colombo ao desembarcar foi a de fincar uma cruz em terra firme e batizar a ilha de San Salvador. Essa ação é muito significativa para compreendermos as motivações de tal viagem. Podemos dizer que, com esse ato, Colombo demonstrava que não eram apenas espanhóis que chegavam ali, mas sim a cristandade, o mundo cristão.”[2]
Essa concepção de levar a evangelização faz entender a mentalidade dos navegadores daquela época e as circunstâncias que os mesmos haviam passado. Sabemos que durante a viagem tumultuada, a tripulação se amotinou contra seus comandantes por ter medo da morte e principalmente foram amparados com a promessa de ouro farto. Porém não podemos esquecer que o imaginário da época fazia parte em se dedicar as conquistas para Deus.
...