TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A Insurreição Pernambucana

Por:   •  13/9/2020  •  Projeto de pesquisa  •  518 Palavras (3 Páginas)  •  137 Visualizações

Página 1 de 3

Introdução:

A Insurreição Pernambucana(1645-1654) representou a quarta e última fase das Invasões Holandesas nos territórios luso-brasileiros. Esse evento teve como consequência a recuperação do controle de um dos territórios mais importantes na economia do açúcar, aliado a formação do Exército Brasileiro diante de um momento de forte sentimento patriótico das principais raças da colônia no enfrentamento de um inimigo estrangeiro. A seguir, será descrita a 4ª fase das Invasões holandesas no Brasil, concluindo sobre a importância da “guerra brasílica” para a vitória dos luso-brasileiros.

Desenvolvimento:

A desestabilização do Brasil holandês:

Com crise financeira enfrentada pela Companhia das Índias Ocidentais devido aos constantes gastos militares e as reformas feitas durante o governo de Maurício de Nassau, surgiu a necessidade de mudar a postura da administração da colônia, fator que fez com que Nassau deixasse a administração da colônia.Com isso, surgiu um forte descontentamento dos cidadãos com o aumento de impostos, o fim da liberdade religiosa e o corte nas melhorias sociais da colônia.

O início dos conflitos

Os Senhores de engenho do interior de Pernambuco foram os pioneiros da recuperação dos territórios brasileiros, aproveitando o descontentamento geral da população com a administração holandesa e os conhecimentos do territórios dos indígenas, João Fernandes Vieira e Antônio Felipe Camarão venceram a importante batalha de Monte Tabocas, que foi responsável por um grande aumento na moral dos lusos-brasileiros que viram que era possível vencer um dos mais poderosos exércitos da época mesmo em desvantagem numérica usando estratégias militares e o conhecimento do território.

Os holandeses, ainda que bem preparados e equipados para a guerra, não estavam com moral elevada, já que não entendiam o motivo da continuação dos conflitos contra uma nação que, na Europa, era apoiada pela Holanda contra o domínio Espanhol que os colocou na guerra inicialmente. As revoltas exploraram a franqueza nas tropas holandesas, tomando Alagoas e Sergipe após as primeiras derrotas holandesas, empurrando as forças inimigas para o litoral pernambucano.

A Batalha de Guararapes:

Apesar de acumular derrotas em várias partes da colônia holandesa no Nordeste brasileiro, os holandeses ainda mantinham o litoral de Pernambuco no início de 1648, onde ainda possuíam uma vantagem numérica sobre as forças luso-brasileiras. Contudo, o líder Antônio Dias Cardoso percebeu sua desvantagem numérica e utilizou a estratégia conhecida como “guerra brasílica”, que consistia no ataque relâmpago e furtivo devastador seguido do rápido recuo tático, estratégia essa que só foi possível com o conhecimento do terreno e experiência na locomoção dos índios brasileiros.

A primeira e segunda Batalha de Guararapes foram devastadoras para o exército holandês, que acumulou muitas mais baixas que seu inimigo inferior numericamente. Com isso, a situação da colônia se tornou insustentável para a Holanda, que saiu do território brasileiro em 1654, completando assim a Restauração Pernambucana.

Conclusão:

A insurreição Pernambucana foi, portanto, um grande marco na história do Exército Brasileiro e do Brasil. Esse período criou um forte sentimento nacionalista entre as diferentes raças que residiam no Brasil, além de criar diante das adversidades o Exército Brasileiro, que ainda em desvantagem, utilizou a “guerra brasílica”, uma inovadora e surpreendente tática de guerra que derrotou um dos exércitos mais poderosos da Europa, sendo fundamental para a liberação da região do controle holandês.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (3.7 Kb)   pdf (42.4 Kb)   docx (7.9 Kb)  
Continuar por mais 2 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com