A MARCHA DAS MULHERES
Por: Bruna Santana • 30/3/2017 • Resenha • 588 Palavras (3 Páginas) • 397 Visualizações
ETEAB- ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL ADOLPHO BLOCH
TRABALHO DE HISTÓRIA:
Marcha Das Mulheres
Índice:
Folha De Rosto ............................................................................................................ 01
Índice............................................................................................................................ 02
Introdução..................................................................................................................... 03
Marcha Das Mulheres................................................................................................... 04
Bibliografia................................................................................................................... 05
Introdução:
A Revolução Francesa foi o acontecimento que marcou a história. A transformação da sociedade francesa derrubou uma monarquia absolutista, rompendo com costumes de séculos. Embora a mulher tenha sido excluída da condição de cidadã, sua participação foi de grande importância, para os acontecimentos da revolução. E nela quebra-se um pouquinho dessa construção social de que a mulher é ser frágil. Uma das atuações das mulheres foi a Marcha das Mulheres, conhecida também como Marcha de Versalhes, da qual falaremos neste trabalho.
A Marcha das Mulheres ou Marcha sobre Versalhes, foi um movimento liderado por mulheres que inicialmente lutavam contra os preços altos e a escassez do pão. Essa liderança feminina tomou proporções maiores que o imaginado, desencadeando um movimento com uma forte identidade, além de ter sido um marco pois uma grande massa feminina estava envolvida e engajada em movimento político.
Paris era só miséria, o povo estava faminto enquanto a nobreza em Versalhes pouco se importava com a situação que os parisienses se encontravam. Os boatos dos acontecimentos de Versalhes chegaram aos ouvidos dos moradores de Paris, causando mais revolta ainda na população. Em 5 de outubro, um grupo de mulheres tomou a iniciativa de protestar, batendo tambores e panelas e tocando sinos da igreja com o intuito de reunir mais companheiras. O barulho deu certo as mulheres se uniram em massa, armadas e encorajadas a caminho de Versalhes com palavras de ordem como: "Vamos buscar o padeiro (o rei), a padeira (a rainha) e o padeirinho (o príncipe)", pois a população tinha em mente que com a vinda da família para Paris o problema de escassez seria resolvido. O povo “comprou o barulho” e uniram-se a elas. A multidão foi recebida pela assembleia nacional e lá elas discursaram de igual para igual com os membros da assembleia.
Depois de muita pressão da população, o rei Luís XVI viu que não tinha saída e resolveu aceitar as reivindicações populares, se encaminhando para Paris. A família viajou na carruagem real em meio à multidão que gritava: "Viva o rei, viva a nação", em meio a população também se encontravam carroças de trigo. Depois de sua chegada em Paris, se instalou em um Castelo com nível inferior ao de Versalhes e o preço do trigo voltou a cair.
As massas protagonizam sempre revoluções, sejam elas em escalas maiores ou menores. Quando um grupo se engaja em lutar por seus direitos nunca saem de mãos abanando, algo conquistam, sempre resta algum legado. Na Revolução Francesa não foi diferente. Foram as mulheres, pobres e trabalhadoras, restritas de muitos direitos e sempre inferiorizadas que caminharam horas e horas até chegar a Versalhes embaixo de sol e chuva com o intuito de lutar por aquilo que acreditavam ser o melhor para a população. Foram elas, por elas. Foram elas, para elas. Foram elas, por e para todos. Muitas não tinham um nível adequado de escolaridade, algumas até analfabetas carregaram lanças e canhões provando não só para elas próprias, mas para a monarquia o poder que possuem.
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