A Núbia e o Reino de Kush
Por: Mateus_gm • 27/5/2019 • Resenha • 846 Palavras (4 Páginas) • 188 Visualizações
Contexto:
Quando nos comunicamos fazemos referencia ao contexto. Não e difícil lermos ou ouvirmos que no contexto X o enunciado Y quer dizer Z.
Também ouvimos comentários de que fulano ou beltrano não devia ter dito o que disse no contexto em que se encontrava.
Para citar exemplos o da então ministra do turismo Marta Suplicy
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Tambem e comum ouvirmos que o que disseram foi configurado em um contexto diferente e que, portanto, o sentido que foi produzido foi um outro e não aquele propriado pela reprodução do dito.
Qualquer pessoa, em situação de interação orienta sua ações (linguísticas e não linguísticas) com base no contexto.
Em outra palavras, podemos dizer que, em uma situação de interação, quando levamos em conta os interlocutores, os conhecimentos considerados compartilhados, o proposito da comunicação , o lugar e o tempo em que nos encontramos , os papeis socialmente assumidos e os aspectos históricos-culturais , estamos atuando com base no contexto e em seus elementos construtivos.
Levando em conta que o nosso objetivo e tratar da produção escrita. Como já e de nosso conhecimento, a escrita e um processo que exige do sujeito escritor atenção a uma serie de fatores: tema, objetivo, sujeito leitor, gênero textual , seleção e organização das ideias de acordo com o tema e objetivo determinado.
Do contexto ao contexto sociognitivo: breves considerações
Mas o que e o contexto?
Na fase inicial a Linguística Textual, o contexto era visto apenas como o ambiente ou entorno verbal, ou seja, o contexto, como o texto era entendido como sequência de frases, cuja unidade e coerência seriam obtidas por meio da reiteração
Contudo, alguns pesquisadores começaram a se dedicar ao estudo do texto não como um produto acabado que poderia ser analisado sintática ou semanticamente, mas sim como uma forma de ação verbal sustentada por uma compreensão de língua.
Tratava-se de uma virada provocada pela perspectiva da Pragmática, que passou a focalizar o estudo e a descrição dos atos de falas, isto é, as ações que os usuários da língua, em situações de interlocução, esta intendida como uma atividade intencional e social, visando determinados fins.
Nesse cenário de estudos do texto concebido como o lugar de interação entre sujeitos sociais mas descobrir os propósitos comunicativos, ou seja, o “para que” do texto. Com essa descoberta, ganha destaque o contexto imediato (participantes, local e tempo de interação, objetivo da comunicação e meio de propagação) e posteriormente o contexto mediato ou o entorno sócio-histórico-cultural.
Ao produzir um texto, o produtor estará focalizando sua atenção em propriedades específicas da situação, as quais devem ser relevantes para propiciar ao leitor de pistas para uma interpretação adequada tanto do significado/referente quanto das interações/objetivos pragmáticos de quem o produziu.
Assumir tal posicionamento não quer dizer que devamos ver o contexto como elemento que determina a produção do texto, mas sim como componente que orienta na produção do texto e que modelando e remodelando à medida que o texto avança.
Funções do contexto
Na concepção socio-cognitiva e interacionais da linguagem que passa a nossa obra, é um acontecimento regido por fatores linguísticos, históricos, pragmáticos, sociais, interacionais e cognitivos.
Sinteticamente podemos dizer:
- Quem escreve sempre faz para alguém de modo que leve o histórico que possui com o interlocutor.
- Quem escreve faz guiado por um objetivo.
- Quem escreve faz com um conjunto de conhecimento. Tanto que não se pode produzir um texto de qualquer forma e qualquer situação precisa-se de um contexto.
O contexto não possibilita avaliar o que adequado ou não adequado do ponto de vista dos modelos interacionais construídos culturalmente. E possibilita pôr em saliência o tópico discursivo e o que é esperado em termos de continuidade temática e progressão textual. Possibilita a produção de interferências e de sentido. Possibilita explicar ou justificar o que foi dito. Possibilita explicar ou justificar o que é dito e o que não deve ser dito.
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