As Greves Operárias
Por: Manoella Sessi • 10/10/2016 • Trabalho acadêmico • 524 Palavras (3 Páginas) • 212 Visualizações
Instituto Federal de Santa Catarina – Campus Chapecó
Alunos: Manoella Sessi, Fernando Luis e Gabriela Schneider.
Professora: Emy Lunardi.
História – Módulo IV
Chapecó-SC - 26/04/2016
Greves operárias
No período da Primeira Republica, o desenvolvimento da industrialização se acelerou, e os operários procuravam ter dos empresários e políticos alguma proteção do seu trabalho. O país deveria proteger os mais fracos sem causar prejuízos à economia e sem complicar a organização das empresas.
Com motivos pelas greves serem a única opção dos operários em tentar uma melhor condição de vida, teve como pretexto aumento salarial, melhores condições de trabalho, de vida (moradia, alimentação, sistema de saúde...), por uma legislação previdenciária de direitos trabalhistas e sindicais.
Por volta de 1910, a maior parte da população brasileira vivia no campo, assim o grupo de operários era formados principalmente por imigrantes, e uma boa parte da população pobre dos brasileiros. Com a vinda dos imigrantes europeus, junto vieram suas teorias sociais (socialistas, comunistas e anarquistas) que presenciavam e lutavam entre a sociedade européia.
O Movimento Operário fortalecido por volta de 1917 e 1920, nas principais cidades brasileiras da época (São Paulo, Rio de Janeiro...), quase 70 mil trabalhadores pararam de exercer suas funções exigindo melhores condições de trabalho. Diversos grupos operários queriam construir uma nova sociedade, colocando fim a exploração capitalista, contudo, não foi o suficiente para uma revolução. A greve que durou uma semana foi inteiramente reprimida pelo governo de São Paulo, e deu-se um acordo com a garantia de aumento de 20% do salário para os trabalhadores.
O anarquismo teve uma grande expansão e rápida na sociedade brasileira nas primeiras décadas do século XX. Propondo eliminação do Estado e de todas as formas de poder encontrados entre os trabalhadores, vistos como inimigos a ser combatidos de qualquer forma. A partir de 1922, se deu dentro do movimento os comunistas, que viam o Governo como um espaço a ser ocupado e transformado.
As lutas e formas de reivindicações, todos os esforços não foram o suficiente para que ocorresse uma mudança que significasse algo na vida material do trabalhador. A legislação criada quase nunca era aplicada, pois o movimento operário encontrava-se limitado e restrito a poucos centros urbanos. Na década de 1920, os operários brasileiros ganhou maior caráter entre os próprios trabalhadores e a sociedade começou a transformar para trabalhar como um ator político que iria participar com maior esforço nas décadas seguintes.
ANO | ACONTECE... |
1910 | Processo de industrialização acelera. |
1917 | Inicio das greves organizadas. |
1919 | Plano internacional, onde Brasil participa da Conferencia do Trabalho de Washington. |
1920 | Criação da Comissão Especial da Legislação Social da Câmara dos Deputados. |
1923 | Criação da Caixa de Aposentadorias e Pensões/Criação do Conselho Nacional do Trabalho. |
1925 | Criação da Lei das Férias |
1926/27 | Regulamentação do Trabalho de Menores e o fim de boa parte das greves. |
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