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Diversidade Étnico-Racial

Por:   •  11/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  587 Palavras (3 Páginas)  •  260 Visualizações

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Diversidade étnico-racial

A cultura no Brasil é resultado da miscigenação de diversos povos, principalmente de índios africanos. Os africanos vindos ao brasil na condição de escravos sofriam abusos e castigos extremos. O negro era visto como mão de obra escrava  e, portanto, responsável por gerar renda a seus senhores e pela formação econômica do  país, servindo apenas como trabalhador ou força de trabalho. As injúrias raciais, ou racismo, eram bastantes acentuadas no Brasil e permanecem, apesar de estarmos em pleno século XXI em que a sociedade possui valores e conceitos menos primitivos.

A história do negro no Brasil e a luta de resistência, processo mais longo da história, dura mais de 370 anos e se prolonga até os dias atuais, porém não mais em revoltas corporais ou lutas por liberdade. Essa luta, além de liberdade, é também uma forma de ter os direitos respeitados, sendo uma batalha diária enfrentada por diversos povos principalmente o indígena negro. O Brasil tem sua sociedade formada por diversos povos, porém nossa história infelizmente é marcada pela discriminação, desrespeito e desigualdades. As discriminações se dão por vários motivos, entre eles o desconhecimento e a falta de informação a respeito da cultura da história de formação racial do país. Mesmo sendo formada pela miscigenação de povos de culturas diversas, negros, europeus , índios e muitos outros, a sociedade brasileira ou as pessoas que a compõem  em sua  minoria se auto definem negros. Somos resultado da marginalização dos costumes que definem uma raça, por não sabermos o quanto é importante o conhecimento aprofundado da cultura afro-brasileira.

Vivemos em uma sociedade onde a pele negra  é marginalizada e esse fato é perceptível no dia a dia, em que no próprio mercado de trabalho as portas são fechadas pois a aparência física e as condições financeiras definem a capacidade intelectual do indivíduo ou o seu carácter. Negros e índios são tratados de forma desigual, seja por falta de conhecimento, seja por puro preconceito. Em algumas situações o negro é obrigado a se inserir em uma sociedade preconceituosa, renunciando a sua cultura rica de costumes únicos característicos para se adequar a outros costumes como forma de sentir-se, de certa forma, em sociedade.

Órgãos governamentais temendo a perda de tais culturas, vem buscando criar leis que garantem e assegurem os devidos direitos da diversidade em geral, tanto no convívio como também em sala de aula com culturas diferentes, adquirindo assim conhecimento de tais culturas. O Plano Nacional das  Diretrizes Curriculares, criado em 2003, entrou em vigência em 2009 e tornou obrigatório o ensino de História afro-brasileira e Africana nas escolas, sendo também obrigatório o estudo da cultura indígena. Dessa forma, o governo impõe a necessidade de conhecer as várias culturas que compõem a nação brasileira.

Os professores devem procuram entender as leis vigentes para assim se prepararem para orientar os discentes, valorizando as culturas e eliminando de uma vez por todas o racismo que existe também dentro da sala de aula. A escola é multicultural, portanto, tem muitas ideologias, sendo necessário haver uma troca de conhecimentos nos dois extremos, sala de aula e sociedade. Conhecer a cultura e a etnia de cada povo e fortalecer o diálogo são pontos essenciais para acabar com o preconceito na sociedade. Assim, a nossa geração e as gerações futuras poderão respeitar ao outro, a si mesmo e toda a diversidade étnico-racial ou de gêneros, pois perante a lei somos todos iguais  e temos  diferentes formas de aprender, podendo também ensinar de acordo com a cultura em que estamos inseridos.

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