Fernando Henrique Cardoso

Primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso

Em janeiro de 1995, Fernando Henrique Cardoso destacou as duas prioridades governamentais: consolidar a estabilidade da nova moeda e reverter o quadro de exclusão social.

 Fernando Henrique Cardoso queria colocar o Brasil como uma potência da economia mundial e assim ele tomou decisões como: manteve o incentivo para a consolidação do MERCOSUL, e, para atrair investimentos estrangeiros para áreas produtivas, fez algumas mudanças na legislação. Com isso as empresas ampliaram sua atuação no Brasil i obtiveram muito lucro. E com isso a inflação que era um dos grandes problemas foi quase a 0 em apenas  1 ano.

Com o Brasil entrando no mercado, começou a conviver com os déficits comerciais (É o valor das importações que supera ao valor das exportações de um País) mas como o Brasil possuía reservas elevadas no Banco Central cerca de 60 Bilhões, a situação foi garantida.

 O Brasil tinha uma dívida externa brasileira, de US$ 115 Bilhões em 1989 e em 2001 saltou para 239 Bilhões.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) Ganhou importância no governo de FHC. Como existia muita violência no campo o governo implantou alguns mecanismos para a desapropriação de Terras improdutivas, o governo queria que as terras fossem para a mão do governo em vez de serem privadas mas isso ficou longe de acontecer até o final do seus mandato e para se defender os latifundiários criaram milícias.

O Brasil tinha uma forte exclusão, em 2002 O Brasil ocupava o 4º lugar mundial entre os países de pior concentração de renda.

A inflação em baixa favorecia a popularidade de Fernando Henrique Cardoso para a reeleição. Ele conseguiu aprovar uma emenda em 1997 que permitia a reeleição presidencial. Ele foi reeleito com 53% dos votos.

O segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso

 No segundo mandato FHC teve dificuldades para deixar o valor da moeda estável sem desvalorizá-la em relação ao Dólar, e o quadro social só piorando. Depois de um acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional), o país fez um empréstimo de 41 bilhões de Dólares, no entanto, para pagar o empréstimo foram necessários mais cortes nos gastos públicos e aumento dos impostos.

O índice de desemprego só se elevava. Em 1999 eram 7,6 milhões, mais que o triplo do final da década de 1980, quando só tinha 2 milhões, só não era pior que a Índia (40 milhões) e a Rússia (9,1 milhões).

Merece destaque a aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal, foram fixados limites de gastos e regras para o endividamento dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário nos níveis federal, estadual e municipal.  Muitas crianças se matricularam na escola e uma sensível queda no analfabetismo na saúde houve o programa de combate a aids, elogiado internacionalmente, e a queda da mortalidade infantil, de 38,4 mortes em 1994 pra 28,6 em 2001.

FHC apoiou José Serra que perdeu para Luiz Inácio lula da Silva, vencendo com61% dos votos.            

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