Fichamento Barca, Isabel. Literacia e Consciência Histórica
Por: Eduarda Alves • 26/11/2019 • Resenha • 859 Palavras (4 Páginas) • 226 Visualizações
Disciplina: Teoria, Metodologia e Ensino de História para a Educação Básica
Prof. Dr. Leonardo Leonidas de Brito
Aluna: Eduarda Carvalho de Castro Alves
Fichamento do texto: BARCA, Isabel. Literacia e Consciência histórica. Educar. Curitiba, Especial, pp. 93-112, 2006. Editora UFPR
Literacia histórica:
• conjunto de competências de interpretação e compreensão do passado;
• Vem junto com a proposta de Consciência Histórica → Ultrapassa a ideia de relação estreita com o conceito de identidade sem que tal signifique que não se deva explorar com os jovens ideias de um passado familiar ou geograficamente perto;
Como desenvolvem os alunos universitários as suas competências de literacia histórica?
História:
• Aprendizagem é orientada para uma leitura contextualizada do passado a partir da evidência fornecida por variadíssimas fontes;
• Não trata de certezas sobre um passado, considerado fixo até que novos fatos sejam descobertos;
• Numa sociedade aberta, torna-se cada vez mais óbvia essa característica da História -> não se aceita mais uma “grande narrativa” do passado → historiadores podem produzir narrativas divergentes, fruto de perspectivas diferentes sobre as mesmas fontes ou situações;
• Apesar da diversidade, a História é uma forma de conhecimento sistemático com determinado conjunto de critérios próprios → existem critérios específicos para justificar as versões históricas.
Critérios podem e devem ser usados também para comparar e avaliar o poder explicativo das versões históricas “concorrentes”
Linguistic Turn: Não consideravam a ponte existente entre discurso histórico e realidade passada;
História Objetiva: a evidência (inferida nas fontes) é precisamente o que da acesso ao passado Critérios para determinar o grau de aceitabilidade de uma versão assentam normalmente em princípios de consistência evidencial e lógica;
Na educação histórica: Ensinar os alunos a comparar e selecionar criteriosamente narrativas e fontes divergentes sobre um determinado passado Para promover uma aprendizagem que tenha uma abordagem crítica é essencial que os professores ganhem consciência da problemática que crianças e adolescentes de países diferentes operam com argumentos mais ou menos sofisticados em relação à natureza da História;
Um Estudo com alunos universitários/futuros professores de História
Estudo com alunos:
• Visão do construtivismo social;
• Explorar, no plano da investigação em educação histórica, as seguintes questões:
Que critérios utilizam os futuros professores de História quando decidem entre versões históricas diferentes?
Como é que tais futuros professores fundamentam seus argumentos a favor ou contra uma determinada versão?
• Alunos não percebem diferenças essenciais entre duas fontes, um texto do historiador português, Luiz de Albuquerque e outro de um historiador indiano, Sanjay Subrahmanyam.
Interpretação restrita dos textos afetou qualquer comparação objetiva das fontes escritas;
Os dois textos têm como fonte o Diário de Vasco da Gama, mas com interpretações diferentes;
Nova Atividade proposta: identificar as semelhanças e diferenças nas três fontes (dois textos e o diário) e colocar elas por ordem de importância (dados analisados pelo método Grounded Theory)
Validade de versões históricas segundo futuros professores de História
Dados a respeito da argumentação em torno dos dois textos:
• Alguns alunos perceberam apenas diferenças pequenas, sem nenhuma diferença significativa entre os dois textos;
• Significados específicos de cada texto não foram explorados, o material histórico foi visto como simples informação;
• As perspectivas diferentes não foram
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