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Interpretação do texto “A Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina”

Por:   •  4/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  374 Palavras (2 Páginas)  •  1.940 Visualizações

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Interpretação do texto “A Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina”,

Aníbal Quijano.

     Do mesmo modo que o livro Navio Negreiro de Castro Alves entrou para história com grande destaque no Romancismo da escola literária brasileira, pode-se dizer que um “navio hegemônico” ao atravessar o atlântico entrou na história e na formação ideológica de culturas que sofreram processos de colonização.

    Tornar-se independe, ou seja romper com o colonizador, não delimita necessariamente na íntegra as traduções de tais palavra, pois o Brasil ao proclamar sua independência, não conseguiu romper, quebrar as relações colonizadoras, ou seja a descolonização está em um âmbito muito além do que o ato cênico de clamar por “Independência ou Morte” pode gerar.

   Descaracterizar um processo que os europeus instauraram em suas colônias, os quais vão muito além da depredação física, ambiental, vão além da impugnação religiosa, e perpassam pelo não reconhecimento do eu cultural e coletivo de uma determinada sociedade preexistente, as quais tinham seus aspectos e peculiaridade únicas e próprias que foram submetidas e imposições de variadas formas.

   Faz-se difícil, no que tange a hegemonia dominante que os europeus exerceram, de modo que a divisão social com ímpetos de desigualdades por eles sugeridas com o fomento a ideia de raças fez incrustar na sociedade até os dias de hoje termos que acumulam diferenças e rementem ao preconceito e inferioridade por meio até mesmo de palavras, termos como “negligenciar” “negação” as quais referem a situações ruins,  o que expõem o quão é impregnado o processo colonizatorio  até os dias de hoje em pequenos detalhes incrustados até mesmo em nossa fala e escrita.

   A colonialidade do poder instaurou e dominou sob o que era natural, não respeitando a interculturalidade, nem os fenômenos difusos de tal processo, não vislumbrou que uma sociedade tinha vários avanços e uma modernidade proeminente cada um com suas peculiaridades. E não obstante ao que grandes empresas fazem hoje como colonizadoras predadoras em países com leis trabalhistas e ambientais frágeis assim também se deu quando a única intenção dos europeus era a de usufruir da força de trabalho e ponderar a divisão de classes onde o coletivismo entre as ações permeava com seguridade.

   

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