John Monteiro e Glória Kok
Por: SCX • 25/8/2016 • Relatório de pesquisa • 976 Palavras (4 Páginas) • 346 Visualizações
[pic 1]Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais
Disciplina História
Professor Fabrício Vinhas
John Monteiro
John Manuel Monteiro é especialista em história indígena, com grande experiência em pesquisas documentais nas Américas, Europa e Índia. Possui graduação em História (Colorado College, 1978), mestrado e doutorado em História (Univ. Chicago, 1980 e 1985) e Livre-Docência (UNICAMP, 2001). Dá aulas no Departamento de Antropologia da UNICAMP desde 1994. Trabalhou como professor visitante na Harvard University (2003-04), University of Michigan (1997) e University of North Carolina-Chapel Hill (1985-86). Foi "Directeur d'Études Invité" na EHESS em Paris (1999) e pesquisador do CEBRAP (1991-1998). Deu aulas na UNESP (Araraquara, Assis e Franca) entre 1986 e 1991 e coordenou o Centro de Estudos Latino-Americanos (CELA) dentro desta universidade. Orientou 11 teses de doutorado e 7 dissertações de mestrado; três teses orientadas ganharam prêmios nacionais. Orientações em curso: 7 doutorandos, 1 mestrando, 2 iniciações científicas e 1 pós-doutor. Foi coordenador do projeto "Guia de Fontes para a História Indígena e do Indigenismo" (1989-1994). Participa de várias associações científicas, com especial destaque para a ANPUH, em que foi membro da diretoria em quatro gestões. Coordena o Centro de Pesquisa em Etnologia Indígena na UNICAMP. Mantém o site "Os Índios na História do Brasil” em que disponibiliza informações sobre esta área de pesquisa.
Glória Kok
Maria da Glória Porto Kok possui graduação em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1988), mestrado em História Social pela Universidade de São Paulo (1993), doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo (1999) e pós-doutorado juntamente ao Departamento de Antropologia da UNICAMP (2006-2011). Nos dias de hoje é pesquisadora do Laboratório de Arqueologia dos Trópicos e pós-doutoranda do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP (2013). Trabalha com pesquisas nas áreas de História Colonial, Antropologia, História Indígena, História de São Paulo e História da ocupação da Amazônia.
Introdução
Texto de John Monteiro - O texto “ Sangue nativo “ retrata um pouco sobre a participação dos indígenas nativos na formação da economia através das lavouras e engenhos e da sociedade da época, como as alianças formadas entre portugueses e indígenas foi importante para que os europeus pudessem ocupar diversos e diferentes pontos no litoral brasileiro, para o aumento da população através da união de portugueses e índias. Apresenta também fatos sobre golpes e expedições e sobre as bandeiras.
Texto de Glória Kok - O texto “ No mato sem cachorro” retrata como era a vida dos bandeirantes, suas características, métodos de sobrevivência, suas ações e a cultura, como eram valentes e dos perigos que enfrentavam durante suas expedições. Mostra seus membros mais importantes (Cabo da tropa, que tinha poder absoluto sobre os subordinados), as divisões dos grupos e suas funções e também fala da importância da bandeira para a economia de São Paulo.
Objetivo dos autores
John Monteiro - Retratar a suma importância dos índios no período colonial. Os índios proporcionaram uma série de fatores que tornaram propícia a expansão dos colonos no Brasil e ao mesmo tempo repreenderam ferozmente a tentativa de escravidão imposta pelos colonos, mostrando a dualidade na ideologia das tribos brasileiras e explicitando a sua ativa participação neste período.
Glória Kok - Destacar que a grande maioria dos bandeirantes não eram portugueses e sim mamelucos e escravos indígenas. Apresentar as dificuldades passadas pelos bandeirantes por suas jornadas sendo a principal delas a fome. Retratar a importância da influência indígena para o sucesso das jornadas bandeirantes.
Conclusões dos autores
John Monteiro
O autor procura sempre defender o papel importante do indígena na história do Brasil e como eles foram vítimas de um jogo de interesses dos colonizadores que resultou em séculos de escravidão. Ele deixa claro que não era fácil a escravização de índios pois muitos fatores dificultavam essa prática, como a interferência da Igreja Católica que condenava essa prática, além das doenças que os indígenas contraíam dos próprios bandeirantes e que matavam centenas deles, as grandes distâncias que as bandeiras tinham que percorrer e o problema da mestiçagem, pois os filhos de índias com portugueses, os mamelucos, não eram considerados índios e, portanto, não podiam ser escravizados. Mesmo assim esta prática durou por muito tempo, comprometendo a população dos nativos.
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