O Capitalismo x Socialismo
Por: Vitória Ramos • 17/11/2019 • Trabalho acadêmico • 1.534 Palavras (7 Páginas) • 149 Visualizações
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS
UNIDADE ACADÊMICA DE GRADUAÇÃO
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
MAICON CHAVES MENDES BATISTA
TÍTULO:
Prós e contras dos sistemas econômicos do Socialismo, Capitalismo e resumo dos artigos “A planificação socialista em Cuba e o grande debate nos anos sessenta” e “O mercado como ordem social em Adam Smith; Walras e Hayek”.
PASSOS
2019
MAICON CHAVES MENDES BATISTA
TÍTULO:
Prós e contras dos sistemas econômicos do Socialismo, Capitalismo e resumo dos artigos “A planificação socialista em Cuba e o grande debate nos anos sessenta” e “O mercado como ordem social em Adam Smith; Walras e Hayek”.
Disciplina: Organização do Trabalho na Produção
Prof. Davi Reis
PASSOS
2019
Artigo 1: “O mercado como ordem social em Adam Smith; Walras e Hayek.”
O artigo traz os principais argumentos de Adam Smith, Walras e Hayek de forma clara e coesa, citando cada autor de forma cronológica, de modo a confirmar os estudos de cada usando a base dos seus antecessores, como ocorreu historicamente. Mostrando os pontos em comum de cada pensamento entre os três e também o que foi modificado entre os argumentos sobre os defensores do capitalismo e os modos de gerir a economia com o passar de tempo.
O primeiro a ser citado é Adam Smith, que acredita, portanto, na pessoa humana e na sua capacidade de estabelecer juízos morais que permitem uma convivência pacífica com as demais, tudo de forma natural e instintiva. Ele diz que as pessoas se aproximam das outras movidas só por interesses pessoais. É daí que se origina a famosa frase que ‘não é da benevolência do açougueiro, do padeiro e do cervejeiro que esperamos nosso jantar, mas sim da consideração de seus próprios interesses’ (Smith, 1759). Mão invisível, este é o nome dado ao principal argumento do teorema deste pensador, onde sustenta que cada indivíduo agindo na busca do seu interesse, acaba contribuindo sem querer para o bem comum, ou seja, as tais conseqüências não-intencionais acabam sendo um meio natural de viver em sociedade. Ele deixa claro a relação entre os comerciantes e os manufatureiros, onde os primeiros se unem a fim de reduzir os salários ao máximo e os segundos buscam aumentar a sua remuneração.
O segundo pensador a ser citado é Walras, e sua base econômica é segundo a qual a existência de excesso de oferta em um mercado deve ser igualada pelo excesso de demanda em outro mercado para que ele se equilibre. Walras afirma que um mercado examinado deve estar em equilíbrio se todos os outros mercados estiverem em equilíbrio.
E o terceiro e mais atual pensador é o Hayek, que reedita o mito da mão invisível no processo de evolução econômico. O maior fato sobre Hayek é a sua teoria da ordem espontânea do mercado entendida como uma teoria da sociedade, isto é, o mercado como motor da sociedade. Sua teoria do mercado cita o enfrentamento de múltiplos desafios, em primeiro lugar porque se trata de uma teoria que visa uma utopia de sociedade. Em segundo lugar porque fornece contribuições e meios metodológicos que foge dos padrões. Em terceiro lugar porque se constitui numa apurada crítica à formulação matemática do mercado autorregulado da teoria neoclássica, apresentando-se como uma alternativa mais sedutora do que os pesados modelos matemáticos antigos. Sua teoria traz articulada a si uma ambição política e ideológica neoliberal: a de fornecer uma estrutura teórica considerada como a melhor forma de organização social para as sociedades contemporâneas que substituirá a utopia socialista pelo mercado.
Artigo 2: “A planificação socialista em Cuba e o grande debate nos anos sessenta.”
A lei do valor é muito importante para entender os esforços socialistas na superação das relações mercantis que se mantêm na primeira fase do socialismo. Ela permite entender diversas tendências do capitalismo, pois nesse sistema ela condiciona a produção e a troca aos gastos socialmente necessários. Na sociedade socialista é essencial o cálculo da ação da lei do valor, pois, a partir da identificação do gasto socialmente necessário, é possível estipular os preços e, conseqüentemente, aperfeiçoar a planificação. A partir do cálculo também é possível fazer o comparativo entre as empresas e então fazer com que as empresas atrasadas avancem na redução dos gastos individuais, possibilitando uma maior renda ou um aumento da produção.
Che Guevara foi crítico da economia desenvolvida na URSS. Por seu lado era um forte defensor do "Financiamento do Sistema de Orçamento", em que existe um sistema de contas bancárias, que ajudam a eliminar as relações comerciais do sistema capitalista. Nos experimentos socialistas da época, Che disse que erros graves foram feitas como por exemplo usar a lei do valor e os sistemas de incentivo aos interesses materiais, nomeadamente, entre outras coisas, resultando em um capitalismo fraco, com contradições graves.
Capitalismo
Principais pontos:
Dentre as características do capitalismo estão a propriedade privada, ou seja, o sistema produtivo está vinculado à propriedade individual. Assim, neste sistema, os preceitos da propriedade privada estão acima dos preceitos da coletividade.
O lucro é também uma das bases deste sistema, sendo este lucro proveniente do resultado da acumulação de capitais. Outra marca do capitalismo é a divisão de classes sociais, sendo que este sistema criou duas classes em especial, as quais são opostas e complementares, que são a burguesia e o proletariado.
Elas se diferenciam da seguinte forma: a burguesia é aquela que detém os meios de produção, máquinas, as terras, fábricas, ou seja, o capital. Já o proletariado é representado pela figura dos trabalhadores, os quais detém apenas a força de trabalho, e destituídos dos meios de produção, são obrigados a vender sua força de trabalho em troca de um salário.
Destaca-se também como característica do capitalismo a economia de mercado, quando se ampliam as desigualdades sociais, já que renda, status e consumo são fatores de diferenciação entre as pessoas. A economia de mercado é um sistema no qual o empreendimento privado concorre com outros empreendimentos, sem a intervenção de Estados e governos.
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