O Contexto Histórico mundial do período Varguista

Contexto Histórico mundial do período Varguista

        A década de 30 ficou marcada pelas suas grandes mudanças estruturais, políticas e econômicas no mundo todo. Na américa, a crise de super produção dos EUA culminou numa onda de falências e desempregos, além de reestruturações políticas que reformularam o mundo. Na europa a ascenção dos governos totalitários: o nazismo na Alemanha liderado por Hitler, e os fascismos de Lênin e Stálin na Rússia, e de Mussolini na Itália.

        No Brasil, a crise econômica norte-americana afetou o capital cafeeiro. O problema retraiu o mercado consumidor e fez-se suspender os financiamentos para estocagem do café.

        Em meio a essas adversidades, após muitas disputas pela liderança do país, Getúlio Vargas assume a liderança do país e dissolve a junta governativa de Washington Luís, formando assim o governo provisório e pondo fim a república do café com leite.

        No Estado Novo, o ensino é pré-vocacional e profissional o ensino deixa de ser usufruído apenas pelas classes agricultoras de poder, e passa a ser também oportunizado às classes menos favorecidas. Como dever do estado. Cumpre a ele dar execução a esse dever, fundando institutos de ensino profissional e subsidiando os de iniciativa dos Estados, dos Municípios e dos indivíduos ou associações particulares e profissionais desde que tivessem meios para que pudessem pagar os educadores.

        No estado Novo, a sociedade era projetada ao equilíbrio. O trabalhador se sentia protegido e em âmbito mais justo. O governo tinha como função de defender o povo. O governo considerava a sociedade imatura, indecisa e carente de um guia. Esse populismo resultou a Vargas uma grande massa de simpatizantes.

        A mídia é um importante promotor do estado novo. Vargas faz uso da propaganda nos rádios, com músicas e entrevistas, e nos jornais intensamente, almejando alcançar a aprovação do governo pela população. Uma forma de unificar a sociedade, mas também de censurar por apenas promover boas propagandas.

        A educação uniforme não era só de pensamento, mas também do corpo, e veio como uma forma de melhoramento do desempenho do trabalho nas fábricas. Ela também se fez presente no ingresso de muitos homens no exército, gerando assim um fortalecimento militar, pautado na disciplina e na ordem.

        A assertiva é que o corpo era visto não como beleza, mas realmente servindo como forma de qualificação.

Muitos estudiosos fizeram análises desse período, como Horta, Silva e Cunha, principalmente após o período militar. Essa é a escola nova. Em contraposição ao passado velho. O estudante era instruído que o antes era negatividade e o novo era a expressão do bem. Homem novo, sociedade nova, país novo.