O Fichamento História Moderna
Por: LuizBullerjahn • 21/4/2022 • Trabalho acadêmico • 3.395 Palavras (14 Páginas) • 142 Visualizações
Claretiano – Centro Universitário
Licenciatura em História
FICHAMENTO
POLO - VITÓRIA
2021
ATIVIDADE (PORTFÓLIO) – 2º CICLO DE APRENDIZAGEM A
DISTÂNCIA
Aluno(a): LUIZ HENRIQUE BULLERJAHN
RA:
Polo: VITÓRIA
Disciplina: História Moderna
Tutor: Reginaldo de Oliveira Pereira
FICHAMENTO
Referência Bibliográfica
TORELLI, Leandro Salman; PEREIRA, Reginaldo de Oliveira. História Moderna I.
Batatais: Claretiano, 2013. Unidades 3 e 4.
Resumo dos Unidades
UNIDADE 3 - A Centralização do Poder: O Surgimento dos Estados Nacionais
1. Processo De Formação Dos Estados Nacionais Na Europa Ocidental
Após o século 10, durante a idade média, as instituições políticas tinham como base
a igreja católica, sacro império romano germânico, monarquias locais, comunas ou
burgos. Essas instituições buscavam a soberania política, porém o que as impedia era
a igreja e o império. Essas duas lutavam por poder, o que gerou a ascensão das
monarquias, ocorrendo então, a crise do feudalismo. Momento pelo qual o poder dos
senhores feudais se viu diminuindo perante as populações da Europa ocidental.
Quando chegou ao seu limite no século 14, levando todos a iniciar uma guerra,
passarem por fome e por uma peste, onde o senhorio pressionou o trabalho servil que
acabou se revoltou. É importante salientar que o interesse da burguesia também
estava ligado ao rei, porque, quando a nobreza recorreu ao rei, centralizaram todo o
poder nele. Dessa forma, auxiliou os burgueses no processo de obtenção de riqueza
e acumulação de capital garantindo o crescimento do mercado e força militar contra
burguesias de fora. A centralização do poder nas mãos do rei dera origem aos Estados
Unidos Europeus.
2. A Formação Do Estado Moderno: Alguns Casos Específicos
A transição de Portugal da idade média para a moderna é muito importante, devido ao
seu papel na expansão marítima durante o séc. 15. O que ajudou, certamente, a
centralização da monarquia foi a reconquista da península ibérica, liderado por Afonso
Henrique e continuou com os reis subsequentes. Eles procuravam se equilibrar no
poder devido aos conflitos de classes manifestados no reino, entre nobreza, clero e
burguesia. Durante o reinado de Afonso III conquistou-se o Reino de Algarve definindo
a formação do que seria o Estado Lusitano. O penúltimo rei da primeira dinastia
portuguesa Pedro I protagonizou o conflito final que daria origem ao Império
Português. Com a chegada de João I, monarca castelhano, que reivindicou o trono,
deu início a batalha da formação do Império Português. Havendo assim uma divisão
de classes, que futuramente se tornaria essencial para a história de Portugal,
colocando castelhanos ao lado de fidalgos lusitanos. Mas a burguesia portuguesa se
revoltou com a possível união, dando início a Revolução de Avis. Assim, ao logo dos
séculos 15 e 16 Portugal conseguiu se tornar uma monarquia, mas perdeu sua
autonomia a partir de 1580 por causa de avanços de Castela. Mas no século 15 ainda
conseguiu recuperar a economia europeia por meio de seu papel importantíssimo na
expansão marítima. Durante o século 9º ocorreu fatos muito importantes para a
formação do estado espanhol. Ao norte da península ibérica tinha um lugar chamado
Compostela e havia uma lenda de que o corpo do apostolo Tiago, um dos seguidores
de cristo, havia sido enterrado naquela área, restos mortais haviam sido encontrados
na região. Motivo pelo qual, a região tornou-se um atrativo para peregrinos, milharem
vinham de todos os lugares da Europa. Assim, o local passou a ser chamado de
Santiago de Compostela. Ocorre que perto da região haviam mulçumanos, que
travaram uma guerra santa com os cristãos. A peregrinação ajudou demasiadamente
a região comercial e urbana. Foram mais de 4 séculos para expulsar os mulçumanos
das terras ibéricas. Foi então que no século 16 que a região ocupada pelos
mulçumanos se tornou o principal reduto de recuperação europeia da crise final do
feudalismo. Na península ibérica surgiram os primeiros estados centralizados,
partindo de lá a expansão marítima e a recuperação comercial do continente. Assim,
o estado espanhol mostrou-se essencial formando um império sem precursores na
história.
A guerra dos cem anos (1337-1453) teve um papel fundamental no processo de
formação do Estado Inglês e Francês. Essa guerra possuía semelhanças parecidas
com
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