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O Hobbes e Maquiavel

Por:   •  3/7/2017  •  Trabalho acadêmico  •  560 Palavras (3 Páginas)  •  268 Visualizações

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Maquiavel

Nicolau Maquiavel foi um importante historiador, diplomata, filósofo, estadista e político italiano da época do Renascimento. Nasceu na cidade italiana de Florença em três de maio de 1469 e morreu, na mesma cidade, em 21 de junho de 1527.

Filho de pais pobres, Maquiavel desde cedo se interessou pelos estudos. Aos sete anos de idade começou a aprender latim. Logo depois passou a estudar ábaco e língua grega antiga.

Aos 29 anos de idade, ingressou na vida política, exercendo o cargo de secretário da Segunda Chancelaria da República de Florença. Porém, com a restauração da família Médici ao poder, Maquiavel foi afastado da vida pública. Nesta época, passou a dedicar seu tempo e conhecimentos para a produção de obras de análise política e social.

  • Maquiavelismo

Refere-se a um termo utilizado na linguagem comum para designar a maneira de operar na presença política, ou “em qualquer outro setor da vida social”, resultando o emprego “do engano mais do que da violência”.

  • Maquiavélico

“É considerado como aquele que quer se mostrar como um homem que inspira sua conduta por princípios morais, quando na realidade persegue fins egoísticos”.

Ou seja, só é feito aquilo que for só seu próprio proveito, ser maquiavélico é sempre querer tirar vantagens, e querer a todo o momento ser o centro das atenções.

  • “Maquiavel tem em vista quem não sabe”

Segundo Maquiavel, essa afirmação quer dizer que o mesmo pretende e prefere lapidar politicamente quem não sabe.

Hobbes

Thomas Hobbes foi um pensador britânico que iniciou sua carreira acadêmica em algumas escolas de Westport, seguindo posteriormente seus estudos na Universidade de Oxford. Inicialmente trabalhou como responsável pela educação de William Cavendish, filho de uma tradicional família inglesa. Nesse período, teve a oportunidade de entrar em contato com as obras clássicas, principalmente, nas temporadas em que esteve na França e na Itália. 

Após a viagem, percebeu que as teorias aristotélicas perdiam espaço para os princípios recentemente difundidos pelos cientistas Galileu Galilei e Johannes Kepler. Por isso, gastou um bom tempo revisando as obras de grandes figuras da cultura greco-romana. Foi a partir daí que Thomas Hobbes publicou, em 1629, uma tradução de “História da Guerra do Peloponeso”, do escritor ateniense Tucídides. Logo após essa primeira publicação, voltou a realizar viagens com outro aluno da família Cavendish.

  • “Os homens não conseguem viver socialmente uns com os outros

Os homens só conseguem viver através de uma combinação que podemos dizer que seja falsa, pois é necessário que tenha “um poder comum que os mantenha em respeito”. Segundo Hobbes a desacompanhada maneira é instaurar a força e o poder geral a um homem, ou a uma assembleia.

  • “A busca da paz, uma paz definitiva na organização da sociedade política”.

Hobbes acreditava que o contrato foi feito porque o “o homem é lobo do próprio homem”. O homem tem um querer de desmoronamento e de querer sempre ter o domínio. Por essa razão é fundamental haver um poder que esteja em lugar superior das pessoas individualistas para que a situação de guerra seja contida. Desta forma o Estado aparece como forma de fiscalizar esses instintos do homem, assim garantindo a paz, a segurança e o bem-estar da sociedade.

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