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O Lazer, Aprendizagem, Inclusão e Acessibilidade de crianças com deficiência.

Por:   •  26/4/2023  •  Trabalho acadêmico  •  3.674 Palavras (15 Páginas)  •  89 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        3

2 DESENVOLVIMENTO        4

2.1. O PAPEL DA ESCOLA NO PROCESSO DE INCLUSÃO        5

2.2. A REALIDADE DA EXCLUSÃO         7

2.3. TECNOLOGIAS O FUTURO QUE PERMITE A INCLUSÃO        9

4 CONCLUSÃO        12

REFERÊNCIAS        13

  1. INTRODUÇÃO

O processo de inclusão tem um trabalho muito árduo porem, com poucos resultados. Desde o início da humanidade percebe a dificuldade do ser humano aceitar o “diferente”.

A inclusão é de fato um direito que deve se ser exigido e exercido para uma sociedade se tornar menos preconceituosa e mais saudável. Na idade antiga passando pelo processo de exclusão onde não eram considerados se quer humanos dotados de almas, anos mais tarde na idade média já passam a ser considerados seres humanos dotados almas, porém separados das pessoas “normais” o que se define pela segregação, algum tempo depois a segunda guerra mundial em 1948 com a criação ONU tivemos a integração das pessoas que possuem alguma deficiência entretanto, esse processo ainda em partes deixa a pessoa se interação com liberdade a sociedade “normal”.

Somente após algumas convenções, como por exemplo a declaração de Jomtien (1990), a declaração de Dakar (2000), e a declaração de Incheon (2015) começou a detalhar sobre o direito das pessoas que possuem deficiência mais detalhadamente.

Se os Direitos Humanos garantem escola, moradia, saúde, proteção e lazer a todos, por que a classe dos portadores de deficiência sempre estão lutando para exigir seus direitos? Mesmo com tantas lutas e leis, processo de inclusão tem dado alguns resultados somente agora como o direito de frequentar uma sala de aula em uma escola regular.

Porém, no quesito lazer, esporte e acessibilidade é uma luta travada todos os dias. São raros lugares com cinemas adaptados para autistas, ou praias com rampa de acesso a cadeirantes, parques para crianças com deficiência de coordenação motora.

Como incluir? Se o ambiente da sociedade não permite um ato de justiça para aqueles que tanto precisam. A seguir será falado mais detalhadamente sobre o ‘’papel da escola no processo de inclusão’’, ‘’a realidade exclusão’’ e a possível solução de inclusão secular que são as ‘’tecnologias o futuro que permite a inclusão.’’

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  1. Desenvolvimento

O que de fato é incluir? É simplesmente aceitar pronto? Bom na verdade o “buraco” é bem mais embaixo. No setor educacional não é simplesmente mudanças físicas como rampas e banheiros, envolve todo um processo de permitir uma socialização entre o aluno e o meio acadêmico.

Se todos vestem a camisa dizendo não ao preconceito, de fato existe mesmo inclusão? Ou a todo momento as pessoas que possuem deficiência tem dificuldades a ter um lazer, um esporte ou uma atividade dita “normal”. Se todos somos contra a exclusão porque ela ainda nos assola e oque podemos fazer para acabar com ela.

De fato, a tecnologia está fazendo parte do dia a dia do ser humano, ela é uma grande aliada para desenvolver atividades, brincadeiras ate mesmos os jogos estimulam muito as crianças, mas, será uma realidade que é acessível? Se é uma solução que ajuda de uma forma “milagrosa” a interação e a inclusão porque não estão dando destaque para essa solução.

Iremos entender mais detalhadamente o quão difícil é ter que aceitar um preconceito que não permite a inclusão de fato se instalar. Que é necessário muito mais do que instalações básicas, e que é um direito do aluno ir ao parquinho adaptado para sua deficiência motora, a uma biblioteca que possua livros em braile, que é direito do paciente com TEA uma sessão de cinema adaptada com disponibilidade de abafadores e o filme sem sons graves de alto efeito.

Precisamos entender o sentimento de impotência de uma mãe ou de um pai ao ver que seu filho não pode ter acesso a praia, ou não pode ir ao banheiro de algum local por não ser adaptado para o meio que vive. Se lazer, educação, moradia entre outros é um direito para todos por que meu filho, amigo, parente não consegue se sentir parte desse “todos”?

Quais os paradigmas e barreiras devem ser quebrados para a classe de pessoas portadora de qualquer deficiência? Uma vez que a ONU garante nos direitos humanos, direito para “TODOS” porque muitas vezes eles ficam de fora?

É necessário compreender e praticar o sentimento de empatia, o famoso “se colocar no lugar do outro” só assim seremos uma sociedade menos doente e mais homogênea.

  1. O PAPEL DA ESCOLA NO PROCESSO DE INCLUSÃO

Embora a deficiência seja algo que existe desde o início da raça humana o processo de inclusão é bem recente, principalmente se tratando em escolas regulares. No Brasil a Lei 13.146 de julho de 2015, consagrou a educação inclusiva, ela estabelece que todas escolas, sejam públicas ou particulares devem cumprir o que a lei determina, como garantir condições de acesso físico e de aprendizagem, para a permanência do aluno.

Segundo a lei a ideia é que “a escola é que tem que se adaptar ao aluno!”. Esse processo de inclusão vai desde a adaptações físicas tais como, rampa de acesso, banheiros e bebedouros adaptados a adaptações didáticas como, materiais táteis, projetos pedagógicos de inclusão, salas de apoio, até mesmo a contratação de profissionais específicos os chamados professores de apoio.

O verbo “incluir” significa por dentro de; fazer constar de; juntar(se) a; introduzir ou simplesmente fazer parte de um certo grupo, incluir é um verbo d ação. É necessária uma atitude para encaixar as crianças com deficiências em grupo de crianças “normais”. Infelizmente tem sido uma realidade distante de ser alcançada, a luta contra o preconceito vem cada dia mais ganhando forças nas escolas porem, não é o suficiente.

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