O Toyotismo

O Começo do texto explicita a ausência da falta da ‘’fama’’ capitalista no modo de produção japonês, algo também ligado à cultura japonesa, onde o exibicionismo é menor que o empenho real no produto. A forma em que se da à meritocracia no Japão vai além do trabalho individual, mas chega a ser levado em fator decisivo a idade.  

Uma característica muito enfática do Toyotismo é o zelo pela qualidade, não importando quanto tempo leve para atingir. Os carros chegam há demorar 50 meses para saírem dos papeis e chegarem a aprovação dos engenheiros. Todos com o lema que ‘’devemos ser numero 1 em qualidade, não em quantidade’’. Esse lema levou a Toyota a conquistar o 1ºlugar em vendas em 2007, após décadas de supremacia da GM, símbolo do capitalismo americano.

Outro fato que faz com que a Toyota tenha resultados tão positivos no seu sistema é a eterna insatisfação de si, levando o funcionário à certeza de que sempre pode fazer algo melhor, e assim, nunca estatizando o seu desempenho individual – característica a ser relevada com atenção na hierarquia Toytista -, como também em seu trabalho em equipe, pois todos com a mesma sede de fazer algo melhor alcançam melhores resultados.

O processo de entrada na fábrica leva em conta algo diferente dos treinamentos de outros sistemas, o estudo da cultura. Dentro dos 5 meses de treinamento antes de assumir seu posto, um mês é voltado ao estudo e compreensão dos valores e cultura da empresa. Depois do processo de aprendizado, dois meses em fábrica para se conhecer o automóvel minuciosamente e ainda dois meses em contato com os consumidores, dentro de uma concessionária.

A montadora conta com seu conservadorismo ao analisarmos os números se repetindo em todas as fábricas sendo uma minoria de mulheres, e estrangeiros. Apenas uma mulher esta em cargo administrativo, e apenas um estrangeiro.

Após a Segunda Guerra Mundial, a Toyota teve uma forte crise e a beira de fechar as portas, foi reinventado o modo de produção e estabeleceram-se alguns princípios: Qualidade, baixo custo, treinamentos, empregos vitalícios, simplicidade, longos prazos, união e proximidade. Além de criar-se o modo de produção Toyotista, que conta com estoque-zero e melhoria contínua. Estes princípios aplicados pragmaticamente levaram ao sucesso de uma montadora que hoje em dia é referencia de estudo quando se trata de qualidade, não somente para o setor automobilístico, mas para empresas como Bosch e Alcoa que se tornaram discípula.