Projeto de Pesquisa
Por: Eliane Aguirre • 5/4/2019 • Projeto de pesquisa • 2.275 Palavras (10 Páginas) • 149 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
CURSO SUPERIOR DE BACHARELADO EM DESENVOLVIMENTO RURAL - PLAGEDER
ALDA MARIA RIBEIRO DE FARIAS
MULHER NO CAMPO: OS DESAFIOS PARA ACESSO AO SERVIÇOS DE SAÚDE PÚBLICA
Camargo
2017
ALDA MARIA RIBEIRO DE FARIAS
MULHER NO CAMPO: OS DESAFIOS PARA ACESSO AO SERVIÇOS DE SAÚDE PÚBLICA
Projeto apresentado na DERAD503 - Projeto de Monografia do Curso de Superior de Bacharelado em Desenvolvimento Rural - PLAGEDER, da Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS, como requisito parcial da disciplina.
Professor: Paulo D. Waquil
Camargo
2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 4
1.1 Objetivo Geral 5
1. 2 Objetivos Específicos 5
2 REVISÃO DA LITERATURA 5
3 METODOLOGIA DE PESQUISA 7
4 Cronograma 8
BIBLIOGRAFIA/REFERÊNCIAS 9
1 INTRODUÇÃO
A mulher que trabalha na zona rural tem uma grande preocupação com as atividades rurais que tem para desenvolver em suas propriedades, pois, geralmente, são elas que cuidam de vacas leiteiras, hortas, afazeres domésticos, filhos, limpeza dos pátios, enfim, tem compromissos que fazem com que elas, muitas vezes, esqueçam de cuidar de si mesmas e fazer atividades de lazer e que tragam momentos prazerosos de encontro com demais mulheres.
Neste sentido, pensamos que, é necessário cada vez mais humanizar e estreitar os relacionamentos entre equipes diversas, entidades e mulheres de comunidades rurais, inclusive no aspecto de tecnologias de agricultura sustentável e de artesanato, para apresentar possibilidades de atividades diferenciadas para estas mulheres, bem como novas possiblidades de geração de renda, ligadas à propriedade.
Nosso principal questionamento, Mulher no campo: os desafios para acesso aos serviços de saúde pública parte da verificação de que a mulher rural, muitas vezes, tem uma qualidade de vida difícil e uma falta de perspectiva de mudança de lugar na hierarquia social e familiar, onde, muitas vezes, só o que vale é a decisão masculina. Fato que, sem dúvidas, estimula a saída das moças do meio rural, em busca de novas e diferentes oportunidades, deixando o meio rural cada vez mais vazio.
Percebe-se, também, que cada vez mais as mulheres do meio rural estão apresentando problemas de saúde, em especial casos de depressão que merecem um olhar e pesquisas que ajudem a entender o porquê do aumento da incidência dessas doenças no meio rural.
Neste sentido, a partir dos objetivos traçados, a questão orientadora de nosso estudo pode ser definida como: quais os problemas enfrentados pela mulher rural, em especial relacionados à sua saúde e como ocorre o acesso das mesmas à políticas públicas?
1 Objetivo Geral
Como objetivo geral de nosso trabalho, estabelecemos: - Perceber como é a qualidade da saúde da mulher agricultora tendo a vista o acesso às políticas públicas específicas para o campo ou direcionadas para as mulheres.
1. 2 Objetivos Específicos
Já os objetivos específicos são os seguintes:
- Compreender as particularidades do cotidiano da mulher rural e relacioná-lo com a saúde pública
- Analisar as políticas públicas específicas para o campo e para as mulheres rurais.
- Analisar como ocorre o acesso da mulher às políticas públicas, em especial às relacionadas à área da saúde.
- Observar os principais problemas de saúde que afetam a mulher rural e as medidas tomadas pelo poder público em relação às mesmas.
2 REVISÃO DA LITERATURA
A mulher rural possui particularidades que a diferenciam em alguns aspectos da mulher urbana, mas também, particularidades que a aproximam da mulher moderna, em especial, o fato de abarcarem uma série de atividades e funções nas suas propriedades, muitas vezes não tendo o merecido reconhecimentos por essas funções e acabando por não cuidar de si, em especial nos aspectos relacionados à saúde.
Da Costa (2014, p. 3) ressalta que:
Ao longo da história, verifica-se que a mulher foi conquistando gradativamenteseus direitos, pois inicialmente, era excluída de muitas garantias sociais, tais como ter direito a voto, frequentar a escola, ter propriedade e trabalhar sem autorização do pai ou marido. Sua “utilidade” restringia-se à esfera privada, cuidando da casa e da prole.
A autora também salienta que no campo está separação também existe, e muitas vezes com mais força que na cidade. Da Costa (2014, p. 4), salienta que:
(...) pois nas famílias que trabalham em regime de economia familiar, asmulheres são responsáveis pelo trabalho doméstico, também se responsabilizarem pela criação de pequenos animais e da horta de hortaliças, além de participarem ativamente nos trabalhos agrícolas, todavia, suas atividades não são consideradas como trabalho por não terem um retorno econômico. Suas atividades não são consideradas trabalho, e portanto, não fazem parte da composição da renda familiar, sendo consideradas apenas uma extensão das suas atividades domésticas, não remuneradas. O que torna invisível o papel da mulher na agricultura familiar.
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